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Cuba honrou «os que trazem alívio» no Dia da Medicina Latino-americana

Para assinalar o 3 de Dezembro, Cuba voltou a homenagear os trabalhadores da Saúde e a lembrar as grandes conquistas do país nesta área, num momento em que os EUA atacam a colaboração médica cubana.

Com a colaboração médica cubana, El Alto possui neuropediatria de vanguarda
Com a colaboração médica cubana, El Alto, na Bolívia, teve neuropediatria de vanguarda; com o golpe, os especialistas cubanos foram perseguidos e saíram do país andino Créditos / bmcbolivia.com.bo

A iniciativa central do Dia da Medicina Latino-americana, que decorreu no Complexo Científico Ortopédico Internacional Frank País García, no município de La Lisa (Havana), contou com a presença do ministro da Saúde Pública, José Angel Portal, o secretário-geral da Central dos Trabalhadores de Cuba, Ulises Guilarte de Nacimiento, bem como de outros dirigentes e profissionais do sector.

Um deles foi o médico e secretário-geral do Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Saúde, Santiago Badía, que interveio para afirmar que «o internacionalismo foi um princípio da saúde pública cubana ao longo do seu desenvolvimento» e que «esteve presente como pilar indiscutível do prestígio» por ela alcançado no mundo, refere o portal cubadebate.cu.

Badía destacou que «os profissionais da saúde em Cuba são formados para valorizar com especial sensibilidade a vida dos pacientes, sem se imiscuir em questões de política interna de nenhum dos países em que prestam os seus serviços».

«É por isso isso que apenas podemos qualificar como injustos e inaceitáveis os ataques constantes contra a nossa colaboração médica por parte do governo dos Estados Unidos», disse.

Neste sentido, denunciou que as acções norte-americanas «visam denegrir o trabalho altruísta que, em quase seis décadas, foi protagonizado por mais de 400 mil profissionais do sector em 164 países».

Dia para lembrar as conquistas da Saúde em Cuba

No dia 3 de Dezembro, celebra-se o nascimento do cientista cubano Carlos J. Finlay (1833-1915), que, em 1881, descobriu o agente transmissor da febre amarela. Durante cerca de três décadas a data foi conhecida, em Cuba, como Dia da Medicina Americana, mas, com o triunfo da revolução, institui-se como Dia da Medicina Latino-americana e do Trabalhador da Saúde, sendo ocasião para homenagear todos os trabalhadores que se dedicam à promoção, preservação e restabelecimento da saúde, dentro ou fora de país.

A data serve também para ressaltar os principais avanços e conquistas na área da Saúde na maior ilha das Antilhas, entre os quais se destacam dados como: manter há dez anos a taxa de mortalidade infantil abaixo de cinco por cada mil nados-vivos, reduzir a mortalidade neonatal para 2,1 por cada mil nados-vivos e aumentar a sobrevivência infantil até aos cinco anos de vida em 99,5%.

Por outro lado, o país caribenho desenvolve há quase seis décadas diversos programas de ajuda e colaboração médica internacional, de que é exemplo o «Barrio Adentro», na Venezuela, com a participação de 147 mil especialistas.

Também se destaca a Operação Milagre, que melhorou a visão a mais de três milhões de pacientes de 35 países da América Latina e das Caraíbas, e o combate à epidemia do ébola em África, refere a Prensa Latina.

Segundo dados oficiais, em cinco décadas e meia de cooperação, Cuba esteve presente em 164 países, contando para tal com mais de 400 mil profissionais, realizou 1900 milhões de consultas e 13 777 000 intervenções cirúrgicas.

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