Através da sua conta oficial no Twitter, o chefe da diplomacia cubana regista que, desde o início dos protestos do movimento Black Lives Matter, depois do assassinato do afro-americano George Floyd pelas mãos da polícia em Maio de 2020, as «forças da ordem» agrediram 322 jornalistas, prenderam 121 e destruíram equipamento a 76.
A este propósito, a Prensa Latina cita o cientista político argentino, Atilio Borón, que num artigo publicado em finais de Dezembro, intitulado A miséria moral do «jornalismo independente», acrescenta que 13 jornalistas foram acusados e submetidos a processos judiciais após a morte de Floyd.
Em 2018, cinco repórteres foram mortos a tiro nos EUA, «mas isso não foi e nunca será notícia nos media hegemónicos» daquele país, constata Borón, que recupera o pensamento do jornalista e escritor, Gilbert K. Chesterton, durante a Primeira Guerra Mundial, de que «os jornais começaram para dizer a verdade, mas hoje existem para impedir que a verdade seja dita».
Uma reportagem do Granma apresenta o jornalismo como uma das profissões mais perigosas do mundo em 2020. Segundo análise da organização não governamental Repórteres sem Fronteiras, 51 jornalistas foram assassinados no ano passado e 400 foram presos.
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