Mensagem de erro

User warning: The following module is missing from the file system: standard. For information about how to fix this, see the documentation page. in _drupal_trigger_error_with_delayed_logging() (line 1143 of /home/abrilabril/public_html/includes/bootstrap.inc).

|Galiza

CIG apela à mobilização «contra a crise e a pobreza»

No próximo dia 29, por iniciativa da Confederação Intersindical Galega (CIG), têm lugar mobilizações em todas as comarcas da Galiza, em defesa de «políticas públicas, salários e pensões dignas».

Mobilização da CIG contra a pobreza, na Corunha, em Outubro de 2022 
Mobilização da CIG contra a pobreza, na Corunha, em Outubro de 2022 Créditos / Nós Diario

A «grave carestia de vida», que já existia antes da guerra na Ucrânia, «agravou-se desde o seu início», levando à aceleração do «aumento das desigualdades e da pobreza», num contexto de inflação «descontrolada», preços da electricidade e dos combustíveis que «não baixam» e produtos de primeira necessidade que «sobem para preços exorbitantes», denuncia a CIG num documento divulgado no seu portal.

Esta situação social e económica «extrema» está a ter «um impacto brutal» na Galiza, alerta a central sindical, sendo que importantes sectores produtivos e comarcas inteiras estão «a agonizar» e «com cada vez menos emprego e indústria, com mais emigração e com mais população envelhecida».

Medidas insuficientes e injustas

A central sindical de classe considera «insuficientes» as medidas dos governos espanhol e galego para fazer frente à carestia de vida, às quais é preciso juntar «a aprovação de um duro pacote de reformas para satisfazer as injustas exigências» da União Europeia (UE), para «aceder a uns envenenados fundos europeus», que «estão a hipotecar o nosso futuro».

CIG

Os orçamentos galego e do Estado constituem, no entender da CIG, «uma soma de medidas injustas», tanto pelo modo como discriminam a Galiza como por «não darem solução às graves carências e necessidades sociais».

São ainda acompanhados por «lesivas reformas na Segurança Social» e pela «última reforma laboral, na qual nem recuperamos, nem ganhamos direitos, enquanto avança, sob novas formas, a precariedade laboral», denuncia o texto.

Ao invés, o que estas contas contemplam é «mais dinheiro público para armamento», bem como «aumentos salariais que não garantem o poder de compra», enquanto o salário mínimo e as pensões «continuam abaixo do que é recomendado pela Carta Social Europeia».

Lutar para que não sejam os trabalhadores a pagar a crise

A central sindical sublinha a inevitabilidade do conflito com o patronato, na negociação colectiva, e com os governos galego e central, de modo a que sejam aprovadas «medidas de intervenção pública na economia e nos sectores estratégicos».

Neste sentido, exige um «verdadeiro plano de choque urgente», com o intuito de «travar os efeitos devastadores dos altos preços» e para «enfrentar uma saída galega justa da crise».

É neste contexto que a Confederação Intersindical Galega apela à mobilização da população em todas as comarcas do território, estando marcadas, para o dia 29 deste mês, manifestações, entre as 19h e as 20h, em cidades como Pontevedra, Ferrol, Vigo, Compostela, Lugo, Ourense, Verín, Corunha ou A Guarda.

«Temos de nos mobilizar para fazer frente a esta situação, porque a classe trabalhadora galega está em risco de pagar, mais uma vez, esta nova crise, como aconteceu nas crises anteriores», alerta a organização sindical.

Tópico

Contribui para uma boa ideia

Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.

O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.

Contribui aqui