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|Peru

Castillo saúda aqueles que estão a defender o «voto do povo»

Pedro Castillo, à espera de ser proclamado presidente do Peru e apontado como vencedor há mais de dez dias, apelou este domingo à criação de «um país livre de desigualdade e injustiças».

Mobilização em defesa da vitória de Pedro Castillo e contra o golpismo fujimorista, em Lima 
Mobilização em defesa da vitória de Pedro Castillo e contra o golpismo fujimorista, em Lima Créditos / RT

Castillo disse que vêm aí novos tempos e que, unidos, «conseguiremos um Peru Livre de desigualdade e injustiças, um Peru Livre de verdade», numa clara alusão ao nome do seu partido.

Numa mensagem que escreveu na rede social Facebook por ocasião do Dia do Pai (que, tal como na grande maioria dos países latino-americanos, se celebra no Peru no terceiro domingo de Junho), o candidato da esquerda à Presidência do Peru, vencedor da segunda volta das eleições, realizadas há 15 dias, saudou todos os pais peruanos e do mundo.

Expressou ainda «admiração» por aqueles que saem de suas casas para defender o «voto do povo», participando em manifestações.

Castillo sublinhou o facto de, este sábado, centenas de milhares de compatriotas de todo o país terem participado em manifestações e concentrações contra as «manobras» para adiar ou frustrar a sua proclamação como presidente, com fins desestabilizadores ou golpistas, refere a agência Prensa Latina.

«Mostraram que, quando o povo se une na defesa da sua dignidade, com alegria e com firmeza, não há máfia nem ameaça de golpe que o possa travar, [que] nenhuma manobra dobrará a sua vontade de mudança», acrescentou.

No sábado, uma enorme multidão juntou-se no centro de Lima, gritando palavras de ordem em defesa do reconhecimento da vitória de Castillo e contra Keiko Fujimori, a candidata neoliberal derrotada.

Numa tribuna aberta, dirigentes sindicais, agricultores, deputados, dirigentes de associações de moradores e de outras organizações falaram sobre as formas de defender a vitória eleitoral face às manobras do fujimorismo.

Fujimorismo insiste na «fraude», mas júris provinciais não encontram «provas» que fundamentem as alegações

A pouca distância, realizou-se também uma grande concentração de apoiantes de Fujimori, que, entre os habituais lemas anti-comunistas e ataques a alguns governos da região, defenderam a estratégia de prosseguir o questionamento dos resultados eleitorais, alegando «fraude», depois de o Gabinete Nacional de Processos Eleitorais (ONPE) já ter dado como concluído o processo de escrutínio. Pedro Castillo obteve 50,125% dos votos e Keiko Fujimori 49,875%.

Entretanto, o Júri Nacional de Eleições (JNE) passou o dia de ontem a analisar os recursos interpostos pelos advogados de Fujimori, que pretende anular os votos de inúmeras mesas nas zonas rurais andinas, onde Castillo obteve uma ampla maioria.

Esses recursos, explica a Prensa Latina, foram rejeitados pelos júris eleitorais provinciais, por considerarem que os motivos alegados para a anulação das actas eleitorais não estão de acordo com a lei, nem existem provas que os fundamentem.

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