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«Bloqueio Não, Solidariedade Sim»: Foro de São Paulo contra o cerco a Cuba

Lançada no início de Maio, a campanha do Foro contra o bloqueio à Ilha mantém-se até 23 de Junho, data da votação nas Nações Unidas do relatório contra o assédio imposto pelos EUA.

O Foro de São Paulo sublinha que o bloqueio a Cuba pelos é EUA «também é um crime contra a humanidade» 
O Foro de São Paulo sublinha que o bloqueio a Cuba pelos é EUA «também é um crime contra a humanidade» Créditos / forodesaopaulo.org

Na sua página oficial, o mecanismo aglutina forças progressistas da América Latina e das Caraíbas afirma que a iniciativa «Bloqueio Não, Solidariedade Sim – Nossa América pela Vida» pretende denunciar o carácter extraterritorial e a a violação do direito internacional que constitui a aplicação do bloqueio por parte de Washington.

Tal medida, defende, constitui o «principal obstáculo ao desenvolvimento económico e social de Cuba e a mais flagrante e maciça violação dos direitos humanos dos povos da Nossa América».

«O mundo vive o impacto da crise multidimensional, agravada pela pandemia do Covid-19 e pelas políticas neoliberais, que colocam o mercado acima da vida do ser humano, ao invés de a cooperação e a solidariedade prevalecerem», denuncia o organismo criado em 1990, lembrando que, na pandemia, em vez da suspensão das medidas unilaterais contra Cuba, se assistiu ao seu agravamento.

O bloqueio «nesta era de Covid-19 não é apenas um crime de guerra de acordo com os parâmetros da Convenção de Genebra (1949); conforme definido pela Comissão de Direito Internacional das Nações Unidas, é também é um crime contra a humanidade», alerta o Foro de São Paulo.

Ao contrário do bloqueio económico, comercial e financeiro dos EUA, «o que Cuba oferece à humanidade é solidariedade e cooperação. A sua brigada médica solidária oferece serviços médicos em mais de 40 países e a Ilha está também produzindo as primeiras vacinas candidatas da América Latina e das Caraíbas», lembra o organismo, destacando que «a chave para superar este momento difícil é a cooperação e a solidariedade».

Presidente cubano agradece solidariedade contra o bloqueio

Através da sua conta de Twitter, o presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, agradeceu esta segunda-feira a quem exigiu, no dia anterior, o fim do bloqueio económico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos ao seu país há quase seis décadas.

O chefe de Estado escreveu: «Obrigado a todos os que ontem deixaram o seu descanso de domingo e foram para as ruas, com sol ou frio, de cidades distantes, para criar Pontes de Amor e exigir em todas as línguas o fim de um crime que dura há demasiado tempo.»

Este fim-de-semana, mobilizações realizadas em mais de 70 cidades do mundo reflectiram o repúdio pela política de Washington, no âmbito da Terceira Caravana Mundial contra o bloqueio, promovida pelo projecto solidário Pontes de Amor.

O coordenador principal da iniciativa, Carlos Lazo, convocou para 20 de Junho uma nova mobilização internacional contra o bloqueio, três dias antes da votação na Assembleia Geral das Nações Unidas do projecto de resolução que Cuba apresentará contra as medidas coercivas impostas pela Casa Branca, indica a Prensa Latina.

De acordo com as autoridades cubanas, entre Abril de 2019 e Março de 2020, a agressão norte-americana à Ilha provocou perdas superiores a 5,5 mil milhões de dólares – valor recorde para um ano – e os danos acumulados em seis décadas ascendem a 144 413 000 000 de dólares.

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