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Uniself cede às exigências dos trabalhadores das cantinas escolares

A greve prevista para hoje, que exigia o cumprimento dos quadros mínimos de pessoal previstos nas cantinas escolares geridas pela Uniself, foi desconvocada no seguimento de um compromisso escrito.

Créditos / Sindicato de Hotelaria do Norte

Em nota à imprensa, o Sindicato de Hotelaria do Norte (CGTP-IN) informou que, na sequência da sua intervenção e da marcação de uma greve para as trabalhadoras da cantina da Escola Secundária da Vila das Aves, que estava prevista para hoje, a Uniself «cedeu por escrito a todas as exigências por elas reivindicadas». Face a esta posição por parte da empresa, foi decidido desconvocar a greve.

Em causa estava o facto de esta empresa, que explora as cantinas das escolas EB 2,3 e secundárias concessionadas pela Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEstE), ter reduzido o número de trabalhadores e as suas cargas horárias em muitos estabelecimentos e de não fornecer os produtos necessários para o bom funcionamento das unidades, «dificultando ainda mais as tarefas dos trabahadores», pode ler-se na nota que convocava a greve.

O sindicato fez uma visita à grande maioria das cantinas escolares da Região Norte e verificou que a Uniself não cumpria com os quadros mínimos de pessoal previstos no caderno de encargos do concurso público em nenhuma cantina e que tinha reduzido a carga horária em muitas delas, quando o mínimo previsto no caderno de encargos é de 20 horas por semana.

Para além disso, a empresa não deu a categoria de preparadora de cozinha a muitos trabalhadoras a tempo inteiro e classificou cerca de uma dezena de trabalhadoras com uma categoria de cozinheira inferior à que seria correcta.

O sindicato denuncia, igualmente, que a empresa terá contratado vários trabalhadores através de empresas de trabalho temporário e que não respeita as encomendas das cozinheiras, pondo em causa a quantidade e qualidade das refeições servidas às crianças.

Com esta vitória, o sindicato afirma que vai continuar a visitar as cantinas escolares e a intervir perante a empresa na resolução dos problemas. Está já marcada uma reunião no Ministério do Trabalho para dia 25 de Novembro.

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