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União dos Sindicatos do Algarve faz análise ao Plano Ferroviário Nacional

Actualmente em consulta pública, o Plano Ferroviário Nacional traduz o conjunto de investimento que o Governo promete até 2050. A União dos Sindicatos do Algarve fez a sua apreciação e relembra as eternas promessas que ficaram por fazer.

CréditosTiago Petinga / Lusa

A 17 de Novembro do ano passado, o Governo do PS apresentou o Plano Ferroviário Nacional. O plano constava no programa do XXII Governo Constitucional e estabelece como objetivos levar a ferrovia a todas as capitais de distrito, reduzir o tempo de viagem entre Lisboa e Porto e promover melhores ligações da rede ferroviária às infraestruturas portuárias e aeroportuárias.

Neste momento em consulta pública, ou seja, está no momento em que as partes interessadas são chamadas a pronunciar-se sobre o projecto, foi alvo de escrutínio por parte da União dos Sindicatos do Algarve. A razão é muito simples, a Linha do Algarve limita-se a uma linha de caminho de ferro, de via única, que atravessa a região longitudinalmente, de Lagos a Vila Real de Santo António, estando ligada à Linha do Sul em Tunes. A linha em questão encontra-se num estado de atraso notória, uma vez que, a par de vários problemas como a degradação e falta de oferta, está ainda por electrificar. 

Em nota enviada à comunicação social, a União dos Sindicatos do Algarve, após avaliação do programa, considera que «seria adequado, antes de se avançar com um novo Plano Ferroviário Nacional, fazer uma avaliação crítica sobre o facto de, plano após plano, muito do que é projetado não ser executado».

Para a estrutura sindical, deveria haver uma apreciação crítica sobre o facto de «o programa Ferrovia 2020 (lançado em 2016), com data anunciada de conclusão marcada para 2021, ter apenas 15% dos investimentos concluídos (e o restante com atrasos de 4 anos)» e como tal, este novo programa e as propostas do Governo tornam.se pouco credíveis. 

Sem se focar somente neste aspecto, a União dos Sindicatos do Algarve ponta para um conjunto de prioridades que devem ser tidas em conta, com a necessidade de conclusão da eletrificação da linha, a aposta numa oferta de qualidade entre Lagos e Vila Real de Santo António já que esse percurso ainda demora mais de três horas a ser feito e articulação com a rede rodoviária regional.

Considerando que é positiva a criação da ligação Lisboa-Évora-Beja-Faro-Sevilha, é apontado que tal irá demorar dezenas de anos, até porque as condições mínimas não estão criadas para tal. A USAL/CGTP considera ainda «completamente inaceitável que um Plano Ferroviário Nacional seja elaborado sem que nada seja dito sobre os trabalhadores» e que «não haverá nenhum bom plano ferroviário sem se valorizar o papel dos “ferroviários”».

Em jeito de conclusão, é ainda dito que mais do «propaganda», são necessárias medidas concretas para o reforço do transporte público na região. No Algarve o único operador rodoviário é nacional e a ferrovia poderia ter um importante papel na dinamização da mesma, criando postos de trabalho e maior dinamização além da sazonalidade. 
 

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