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|artes do espectáculo

Trabalhadores dos espectáculos exigem dignidade

O CENA-STE lançou uma campanha a exigir «100% de direitos» neste período de quarentena e de isolamento social, em que a actividade dos trabalhadores do sector sofreu uma redução drástica.

Trabalhadores querem romper com a cultura de «normalização» da precariedade
Créditos / CENA-STE

Lembrando que a actividade dos profissionais dos espectáculos corresponde a muitas «profissões como as outras», o Sindicato dos Trabalhadores de Espectáculos, do Audiovisual e dos Músicos (CENA-STE/CGTP-IN) sublinha a dedicação, a exigência e profissionalismo que caracteriza o trabalho neste sector.

«Envolvam ou não criatividade», assim como os restantes trabalhadores, os artistas e técnicos cumprem horários, objectivos e métodos, mas são sujeitos à precariedade generalizada.

«Como noutras áreas profissionais, a criação e concretização de um objecto artístico, chamemos-lhe produção, é um trabalho de equipa, envolvendo uma rede de profissionais, entre criadores e técnicos, trabalhando com os mesmos 100% de esforço e dedicação», pode ler-se na nota divulgada.

Chamando a atenção para a relevância social, económica, cultural e política deste sector, o sindicato sublinha que estas actividades envolvem milhares de trabalhadores, com profissões diferenciadas e elevada especialização, que «tocam toda a sociedade».

Apesar de o trabalho ser «permanente», é pago «intermitentemente» e está sujeito à arbitrariedade de critérios, a vínculos laborais precários ou inexistentes, à ausência de convenções colectivas de trabalho e a um «limbo legal» relativo à protecção social.

Para contrariar esta realidade, a campanha agora lançada exige «100%»: de respeito, de igualdade, de reconhecimento, de remuneração e de direitos para estes trabalhadores.

«Num período excepcional como este, o dramático desequilíbrio resultante desta desigualdade é exponencial. Tão mais grave quanto o crónico esquecimento destes milhares de trabalhadores, semelhantes aos outros nos deveres e obrigações sem que o seu trabalho seja reconhecido como tal, com direitos e protecção, equiparando-o às outras áreas profissionais», afirma.

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