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Trabalhadores dos CTT em greve a 21 e 22 de Dezembro

Com greve de dois dias convocada, os trabalhadores dos correios exigem a contratação de mais pessoal, a melhoria das condições de trabalho e a reversão da privatização dos CTT.

Os CTT foram totalmente privatizados em 2014, pelo governo do PSD e do CDS-PP
Os CTT foram totalmente privatizados em 2014, pelo governo do PSD e do CDS-PPCréditosManuel Almeida / Agência Lusa

É anunciado, através de um comunicado do Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações (SNTCT/CGTP-IN), que os trabalhadores dos CTT – Correios de Portugal têm greve marcada para os dias 21 e 22 de Dezembro «contra a destruição dos CTT».

O documento aponta as razões do protesto, destacando «a deterioração do serviço universal de correio». Para o sindicato, desde a sua privatização, ocorrida em 2014 pelo Governo do PSD e do CDS-PP, decorrem «constantes anomalias» nos CTT, como o atraso de 15 dias úteis na entrega do correio, o aumento dos tempos de espera, trabalhadores a realizar mais de dez horas de trabalho diário, o fecho de postos de correios e a falta de trabalhadores.

O protesto dá-se igualmente contra «os despedimentos encapotados», «o assédio», e a «destruição dos postos de trabalho». O sindicato já havia denunciado que se tem verificado a nível nacional situações de «perseguição» a trabalhadores para que aceitem propostas de rescisão amigável, demonstrando «o intuito de reduzir o número de trabalhadores» ou substituí-los por «trabalhadores com contrato de trabalho a termo certo» ou «agências prestadoras de serviços, com trabalhadores a recibos verdes».

Os trabalhadores manifestam-se «contra a entrega de estações a terceiros», contra «a destruição de património dos CTT» e contra «a gestão apenas a favor dos accionistas». São ainda destacados os motivos do não pagamento do trabalho extraordinário e do «abuso» exercido sobre os contratados a prazo «em relação ao prolongamento ilegal do horário».

É exigida «a prestação do serviço universal com qualidade», assim como a admissão de mais 300 trabalhadores, a integração «dos contratados e agenciados», a melhoria das condições de trabalho e a reversão da privatização dos CTT.

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