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CESP volta a sair à rua pela revisão do Contrato Colectivo de Trabalho

O sindicato alerta que «nos últimos 10 anos, a Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) tem bloqueado o processo negocial, impedindo a revisão dos salários dos mais de 120 mil trabalhadores do sector».

Dirigentes e delegados sindicais das empresas de distribuição, em luta pela revisão do Contrato Colectivo de Trabalho (CCT), protestaram contra o bloqueamento patronal dessa revisão, que tem 10 anos e afecta mais de 120 mil trabalhadores, junto à sede da SONAE Distribuição, na Maia, a 1 de Outubro de 2021
Créditos / CESP

No seguimento da acção de protesto dinamizada pelo Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP/CGTP-IN) no dia 1 de Outubro, «dirigentes e delegados sindicais das empresas de distribuição voltam à rua para denunciar o bloqueio da APED à revisão do contrato colectivo».

Depois da concentração junto à sede da SONAE Distribuição, que detém a presidência desta associação patronal, a denúncia será agora feita junto à sede da empresa vice-presidente, o Pingo Doce, no Campo-Grande, Lisboa.

O valor do Salário Mínimo Nacional (SMN) subiu, nos últimos dez anos, 190 euros. «Se os salários da tabela salarial do Contrato Colectivo de Trabalho tivessem evoluído tanto como o SMN, os operadores especializados estariam, hoje, a receber 805 euros (mais 140 do que o valor que recebem actualmente)». São milhares de trabalhadores das empresas deste setor que acabaram a receber o valor do salário mínimo, alerta o CESP.

«O que falta nos salários dos trabalhadores está nos lucros milionários que todos os anos estas empresas apresentam», 2021 inclusive, motivo pelo qual, no dia 8 de Outubro, às 11h, dirigentes e delegados sindicais do sector vão exigir a revisão do contrato colectivo de trabalho das empresas de distribuição.

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