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|grande distribuição

Trabalhadores do Pingo Doce dizem «basta»

Os trabalhadores da loja Pingo Doce de Gueifães, na Maia, realizaram uma acção de protesto esta quinta-feira para exigir o fim dos abusos e da repressão, bem como da chantagem patronal na contratação colectiva.

Concentração de protesto realizada à porta de uma loja
Concentração de protesto realizada à porta de uma lojaCréditos / CESP

A acção de denúncia desta manhã, inserida na quinzena de luta que o Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP/CGTP-IN) promove por todo o País até 28 de Fevereiro, realizou-se à porta da loja Pingo Doce sediada na localidade de Gueifães, no concelho da Maia.

Em comunicado, o CESP explica que a quinzena de luta tem como objectivo denunciar «a posição intransigente das empresas» da grande distribuição, entre as quais o Pingo Doce, que estão há mais de dois anos a bloquear as negociações do contrato colectivo de trabalho (CCT) do sector, exigindo «a retirada de direitos em troca correcção de injustiças e do aumento dos salários».

 

Os trabalhadores reivindicam o aumento geral dos salários, num mínimo de 40 euros, de forma a repor o poder de compra perdido desde 2010, o fim da tabela B, que prevê menos 40 euros de salário em todos os distritos, excepto Lisboa, Porto e Setúbal, e a progressão automática dos operadores de armazém até ao nível de especializado.

 

Apesar de as empresas da grande distribuição, como o Pingo Doce, obterem todos os anos lucros na ordem dos milhões de euros, os salários pagos são muito baixos e as condições de trabalho péssimas. O CESP afirma que, a troco de aumentos de 11 cêntimos ao dia, as empresas exigem a redução do valor pago pelas horas extraordinárias e a aceitação do banco de horas.

 

Sobre as questões concretas do local de trabalho, os funcionários do Pingo Doce denunciam o mau «comportamento da gerente desta loja» e exigem que sejam «tratados com dignidade, sem gritos nem arrogância». Além disso, exigem a retirada da câmara de vigilância na área social e o fim da «alteração sistemática dos horários de trabalho», passando estes para uma antecedência de 30 dias.

 

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