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|grande distribuição

Trabalhadores do Pingo Doce de Braga com greve a 1 de Junho

Os trabalhadores das lojas do Pingo Doce de todo o distrito de Braga vão estar em greve no dia 1 de Junho, pelo fim da chantagem patronal nas negociações, horários dignos e aumentos salariais.

Salários na grande distribuição roçam o salário minímo nacional, apesar dos elevados lucros das empresas
Salários na grande distribuição roçam o salário minímo nacional, apesar dos elevados lucros das empresasCréditos

Em comunicado, o Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP/CGTP-IN) explica que a greve de 24 horas, que abrangerá todas as lojas Pingo Doce do distrito de Braga, contará também com uma concentração em frente ao BragaParque.

O CESP afirma que os trabalhadores decidiram avançar para greve com o objectivo de exigir uma resposta positiva da empresa ao caderno reivindicativo, visto que, «ao longo dos últimos anos, o Pingo Doce tem tomado uma postura de não negociação e recusa cabalmente reunir» com o sindicato para resolver «os vários problemas que afectam o dia a dia dos trabalhadores nos seus locais de trabalho».

 

Recorde-se que a Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED), da qual o Pingo Doce é vice-presidente, tem sido acusada pelos trabalhadores de estar a bloquear o processo da negociação do contrato colectivo de trabalho (CCT) há quase três anos, exigindo a redução do valor pago pelo trabalho suplementar e a aceitação do banco de horas a troco de aumentos salariais de 11 cêntimos ao dia.

 

Os representantes dos trabalhadores têm reivindicado o aumento geral dos salários, num mínimo de 40 euros, de forma a repor o poder de compra perdido desde 2010, o fim da tabela B, que prevê menos 40 euros de salário em todos os distritos, excepto Lisboa, Porto e Setúbal, e a progressão automática dos operadores de armazém até ao nível de especializado.

 

Outras reivindicações passam pelo fim dos horários de trabalho desregulados e dos ritmos de trabalho extenuantes que impedem a conciliação com a vida familiar e o bem-estar dos trabalhadores, o encerramento do comércio aos domingos e feriados e a «defesa dos direitos e garantias antes conquistados pela luta dos trabalhadores».

 

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