«Salvaguardando os interesses da população e dos trabalhadores», e são mais de 300 mil pessoas as contam diariamente com o bom funcionamento do Hospital Beatriz Ângelo, em Loures, o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP/CGTP-IN), o Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Socias do Sul e Regiões Autónomas (STFPSSRA/CGTP-IN) e os trabalhadores do hospital decidiram partir para a luta.
A carência de profissionais no hospital já «provocou a redução do número de profissionais por turno, a realização de trabalho extraordinário programado e a acumulação de centenas de feriados não gozados, redução de folgas e o aumento de ritmos de trabalho». A deterioração do serviço prestado às populações só se continuará a agravar se nada for feito para travar a sangria de trabalhadores.
Em comunicado conjunto, o SEP e o STFPSSRA exigem que a administração do Beatriz Ângelo «subscreva os Instrumentos de Regulamentação Colectiva» com os sindicatos, «no sentido de aplicar a mesma legislação aplicada nas restantes Entidades Públicas Empresariais do país, harmonizando os direitos».
Atrair novos profissionais requer a valorização das condições de trabalho. Nesse sentido, os trabalhadores, que iniciam a greve às 00h do dia 18 de Outubro, querem também ver regulamentados os horários de trabalho, «aplicando as 35 horas de trabalho por semana a todos os trabalhadores, incluindo para as novas contratações».
«É fundamental criar condições de trabalho para atrair e fixar trabalhadores, nomeadamente tempos de descanso adequados e a contabilização de todos os anos de serviço para efeitos de progressão». O Serviço Nacional de Saúde, o apoio que dá à população residente em Portugal, depende disso.
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