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Enfermeiros de Vila Franca em greve por novas contratações e progressão salarial

Sem profissionais suficientes, o hospital contrata os seus próprios enfermeiros para suprir as necessidades. SEP/CGTP convoca greve para dia 28 de Maio.

Créditos / SEP/ CGTP-IN

A desregulação entre a vida profissional e pessoal é uma realidade evidente na Unidade Local de Saúde (ULS) Estuário do Tejo, em Vila Franca de Xira. Os enfermeiros deste hospital têm dezenas de horas extraordinárias programadas e nenhuma perspectiva de alívio por parte da instituição.

As 126 vagas para enfermeiros abertas nos últimos meses não resolvem o problema e são apenas um artifício retórico: «não resolvem o problema da falta de enfermeiros», defende o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP/CGTP-IN). A maioria dos que beneficiaram das vagas já eram profissionais desse mesmo hospital, portanto não configuram o reforço no número de trabalhadores que o serviço exige diariamente. O mecanismo vai de encontro à desvalorização das carreiras dos enfermeiros especialistas, encaminhando os aptos a transitar de categoria para candidaturas ao concurso aberto.

Além disso, os trabalhadores também reivindicam a contabilização dos pontos para progressão de carreira para aqueles que trabalham com Contrato Individual de Trabalho (CIT) e os que que já trabalharam em Parcerias Público Privadas (PPP). Em ambas as situações não são aferidos os pontos devidos, mesmo após 6 meses da adesão aos Instrumentos de Regulação dos Contratos de Trabalho (IRCT) por parte da ULS Estuário do Tejo.

Amanhã, 28 de Maio, para reclamar as injustiças aplicadas na unidade de saúde, o SEP/CGTP convoca greve nos turnos da manhã e tarde. Haverá também concentração junto à porta principal do hospital, às 11h.

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