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|Hotelaria e turismo

Trabalhadores da hotelaria obrigados a «compensar» as horas no futuro

A denúncia parte do Sindicato de Hotelaria do Algarve, que conhece vários casos em que, para além da imposição de férias, as empresas obrigam os trabalhadores a um «banco de horas negativas».

 Sindicato considera que «a elevação salarial no sector do turismo é uma emergência nacional».
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Num e-mail a que o AbrilAbril teve acesso, enviado pela directora-geral de recursos humanos do grupo JJW, em resposta a um pedido de esclarecimento do director do Campo de Golfe San Lorenzo, a situação é posta de forma clara: as instalações estão fechadas e os trabalhadores devem entrar em período de férias de imediato.

«Dado que os campos de golfe estão fechados por imposição do Governo, a empresa tomou a decisão de que os colaboradores gozariam as férias do ano anterior, e metade das férias do ano corrente, e após esgotar estes dias, fica em negativo em banco de horas e, quando reabrirmos, os colaboradores compensam», pode ler-se no e-mail.

Em declarações ao AbrilAbril, Tiago Jacinto, dirigente do Sindicato de Hotelaria do Algarve (CGTP-IN), revela que esta não é uma situação única e que há outros sítios onde decisões semelhantes estão a ser transmitidas aos trabalhadores.

«O sindicato, naturalmente, repudia estes tipo de actuação e pede à ACT [Autoridade para as Condições do Trabalho] que tome medidas», disse o dirigente, acrescentando que o sindicato tem informação de que a instituição não está a verificar as situações que têm sido denunciadas em vários sectores e por todo o País.

Para Tiago Jacinto, se até agora «já havia um clima de impunidade», este será agravado se as autoridades não actuarem perante as ilegalidades.

«Estamos em Estado de Emergência mas muitos continuam a trabalhar, pelo que se exige às instituições que não paralisem e, em particular a inspecção do trabalho, que desempenhe o seu papel e defenda os trabalhadores», afirmou.

O sindicalista considera que, com a medida de lay-off simplificado anunciada pelo Governo, que vê como «um favor que é feito aos patrões», talvez deixem de ser impostas férias forçadas e «banco de horas negativas». Mas «aqueles dias de férias que os trabalhadores já perderam ninguém os dará de volta se não forem tomadas medidas», alertou o dirigente.

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