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|Hotelaria e Restauração

Trabalhadores da hotelaria exigem aumentos salariais e reposição de direitos

Mais de cem trabalhadores manifestaram-se esta sexta-feira nas ruas do Porto pela reabertura do sector, a reposição dos direitos retirados com a pandemia e aumentos salariais mínimos de 90 euros.

Trabalhadores da hotelaria mobilizaram-se pelos direitos no Porto 
Trabalhadores da hotelaria mobilizaram-se pelos direitos no Porto Créditos / Sindicato da Hotelaria do Norte

Mobilizados pelo Sindicato da Hotelaria do Norte, os trabalhadores do sector da hotelaria e restauração realizaram ontem uma marcha pelas ruas do Porto, passando por alguns hotéis da cidade e por instalações de associações patronais.

Numa moção que entregaram na sede da APHORT e na representação da AHRESP, os trabalhadores reivindicam um aumento salarial mínimo de 90 euros, sublinhando que a «generalidade dos trabalhadores não viu os seus salários atualizados em 2019, 2020 e 2021» e que «mais de 80% dos trabalhadores dos hotéis, restaurantes, cafés, pastelarias e similares recebem hoje apenas o salário mínimo nacional».

Os manifestantes destacam igualmente que, em muitas empresas do sector, subsiste a situação de salários em atraso e que continuam por repor complementos salariais retirados no início da pandemia, nomeadamente prémios de produtividade e de assiduidade, e subsídios de transporte.

Outros aspectos denunciados na moção aprovada na Praça da Ribeira dizem respeito «a empresas de alojamento e restauração que estão a garantir os serviços através de estagiários que ocupam os postos de trabalho dos trabalhadores em lay off ou despedidos».

O texto também se refere a muitas empresas que, alegando perdas resultantes da pandemia, estão a obrigar os trabalhadores a trabalharem mais de 40 horas semanais, sem pagarem o trabalho suplementar, assegurarem os dois dias de descanso semanal e o gozo de 25 dias úteis de férias, de acordo com a contratação colectiva.

Neste sentido, refere o Sindicato do Hotelaria do Norte (CGTP-IN) numa nota, os trabalhadores exigem, entre outros aspectos, o pagamento dos salários em atraso; a integração nos quadros de todos os trabalhadores despedidos; a negociação da contratação colectiva; e a anulação de todas as restrições e condicionalismos desnecessários ao funcionamento das empresas do sector.

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