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|General Electric

Trabalhadores da General Electric contra fecho de fábrica

A intenção da multinacional de encerrar a fábrica de Setúbal, despedindo no processo centenas de trabalhadores, é contestada por trabalhadores que afirmam haver razões suficientes para manter a fábrica aberta.

A General Electric justifica a decisão «de forma a recuperar competitividade»
A General Electric justifica a decisão «de forma a recuperar competitividade»CréditosURS FLUEELER / LUSA

Nesta quarta-feira, em comunicado, o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Sul (SITE Sul/CGTP-IN) afirmou que repudia a intenção de encerrar a fábrica de Setúbal.

A multinacional General Electric (GE) anunciou recentemente que se prepara, no âmbito de um plano de reestruturação, para reduzir cerca de 200 postos de trabalho em Setúbal. As propostas serão partilhadas aos representantes sindicais e haverá um período de consulta antes de uma decisão definitiva.

A confirmar-se o encerramento, afirma o sindicato, não serão apenas os 200 trabalhadores anunciados mas cerca de «400 postos trabalho directos e indirectos que laboram diariamente na fábrica e em empresas que trabalham para a GE».

O SITE Sul afirma estranhar a intenção, pois houve «apoio financeiro do anterior governo e da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) para investimentos e criação de mais postos de trabalho», além que, em 2017, «foi anunciado pela administração da empresa um grande plano de trabalho previsto para 2018».

O sindicato exige ainda que o Governo interceda junto da GE para travar este processo, pois trata-se de um fábrica de referência na produção nacional em que existem «todas as condições materiais e humanas para a mesma continuar a funcionar».

Está prevista uma reunião entre o SITE Sul e a administração a 19 de Janeiro, seguido de plenários com os trabalhadores para decidir formas de luta caso se mantenha a intenção de fechar a fábrica.

Num comunicado, a Comissão Concelhia de Setúbal do PCP também reagiu ao encerramento. Os comunistas afirmam não compreender a intenção já que, em 2017, numa visita à empresa a pedido do grupo parlamentar, «a administração informou que esta unidade em Setúbal estava num processo de modernização, aquisição de nova maquinaria e de contratação de trabalhadores», um investimento integrado num «grande plano de reestruturação» para duplicar a capacidade de produção anual já no próximo ano.

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