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|democracia

«O direito a ter direitos» em Almada

Após uma manifestação dos funcionários das autarquias de Almada, no dia 21, o executivo PS/PSD liderado por Inês de Medeiros recusou-se a receber os representantes dos trabalhadores, como estava combinado.

«Tem que haver abertura» aos operadores privados, defende Inês de Medeiros
«Tem que haver abertura» aos operadores privados, defende Inês de MedeirosCréditosAntónio Pedro Santos / Agência Lusa

O executivo PS/PSD da Câmara Municipal de Almada (CMA) «não só nega uma vida digna, como nega, e de forma inaceitável, o diálogo e o compromisso». A acusação parte do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local (STAL/CGTP-IN), que no passado dia 21 de Dezembro lhe viu ser negada a entrada nos Paços do Concelho como estava combinado, após a realização de uma manifestação dos trabalhadores das autarquias de Almada.

De «audiência marcada e confirmada» pelo gabinete da presidência da CMA, os trabalhadores concentrados à porta tomaram conhecimento de que nenhum dos cinco vereadores com pelouros atribuídos, do PS e do PSD, «priorizou ou prioriza os trabalhadores e as suas justas reivindicações».

Para além de voltar atrás com a sua palavra, recusando a audiência pré-acordada, o executivo liderado por Inês de Medeiros recusou-se a apresentar aos trabalhadores do município, dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento de Almada (SMAS) e das freguesias de Almada uma proposta de data para reagendamento.

Os trabalhadores realizaram uma acção de luta no dia 21 de Dezembro, com desfile entre a Praça São João Batista e os Paços do Concelho, pelo «aumento geral dos salários; a revogação do actual sistema de avaliação (SIADAP) na Administração Pública; a aplicação da Opção Gestionária e suspensão do processo de transferência de competências municipais; reposição e alargamento da Creche e Jardim de Infância; o efectivo reforço de pessoal; e condições de trabalho dignas».

Em comunicado enviado ao AbrilAbril, o STAL afirma conhecer a razão que motivou a atitude anti-democrática do executivo PS/PSD da CMA: estes vereadores «sabem que para a maioria das reivindicações não têm resposta que se compadece com a resposta ao serviço público ou à vida dos trabalhadores, dentro e fora do contexto laboral». «Continuaremos a lutar, sabemos a razão que transportamos, sabemos as causas e somos consequentes», garante o sindicato.

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