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Técnicos de diagnóstico e terapêutica cumprem greve a 21 de Fevereiro

Os técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica anunciaram esta terça-feira a marcação de uma greve nacional, para manifestar «repúdio» pelo diploma unilateral do Governo sobre a carreira especial.

Manifestação de técnicos superiores das áreas de diagnóstico e terapêutica em protesto, frente ao Hospital de Santa Maria (Lisboa), 20 Novembro 2017
Manifestação de técnicos superiores das áreas de diagnóstico e terapêutica em protesto, frente ao Hospital de Santa Maria (Lisboa), 20 Novembro 2017CréditosAndré Kosters / Agência LUSA

Segundo o Sindicato dos Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica (STSS), a greve coincide com o dia da «grande manifestação nacional» que culminará em frente à Assembleia da República.

Em causa está o fortemente contestado diploma do Governo, que estabelece a nova carreira especial de técnico superior das áreas de diagnóstico e terapêutica, tanto em matéria remuneratória como as regras de transição dos técnicos .

O STSS afirma que «97% dos técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica vão para a base da carreira, independentemente de terem começado a trabalhar no dia 1 de Janeiro ou terem uma carreira de 20 anos, e 75% dos profissionais vêem o seu passado de trabalho e dedicação ao Serviço Nacional de Saúde apagado sem respeito».

Além disso, o sindicato reitera que o actual diploma vai «perpetuar a discriminação», com a aplicação de regras de transição para a nova carreira que não colocam os técnicos em todas as categorias, e de uma grelha salarial que não permite um desenvolvimento salarial igual ao de outras carreiras.

O presidente do sindicato, Luís Dupont, classifica ainda como «enganosas e irreais» as informações divulgadas num comunicado do Ministério da Saúde sobre as posições remuneratórias destes profissionais, contrariando a ideia de que 5500 técnicos do sector vão passar a ganhar 1200 euros mensais, o que equivale a mais 180 euros do que ganham actualmente.

«Os valores avançados não correspondem só ao diploma agora promulgado. Efectivamente, os hipotéticos 180 euros que o Ministério refere de acréscimo e que terão um impacto anual de 7,5 milhões de euros nos cofres do Estado estão relacionados também com o reposicionamento e descongelamento salarial aplicados a toda a Função Pública e não à aplicação deste diploma em específico», afirma Luís Dupont.

O dirigente sindical sublinha que se trata de «um reposicionamento, que representa uma actualização que deveria ter sido feita há dez anos nesta carreira e que só agora se verificou. São verbas que o Estado efectivamente não pagou aos profissionais durante uma década».

«Os números avançados pelo Ministério só revelam as injustiças que este diploma irá agravar ainda mais», denuncia Luís Dupont.

Com agência Lusa

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