Na reunião do final de Maio da Direcção Nacional do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local (STAL/CGTP-IN), um orgão integrado por 124 dirigentes sindicais de todos os pontos do país, foram aprovadas duas resoluções de «solidariedade com os povos que lutam e resistem» na defesa dos seus direitos laborais e do seu direito a viver em paz.
Em nota divulgada pelo sindicato, o STAL «expressa a sua solidariedade com todos os povos que lutam e resistem; rejeita o caminho da guerra, invasões, agressões, bloqueios e ingerências; e reafirma a necessidade de encetar caminhos que conduzam à Paz», seja na Europa, África ou no Médio Oriente.
Os dirigentes sindicais destacam «a barbárie genocida em Gaza, cometida por Israel, com a cumplicidade dos EUA e seus aliados, incluindo o Estado Português, em total desrespeito pela Constituição da República Portuguesa». No artigo 7.º da Lei fundamental do país, determina-se que Portugal preconiza a «abolição do imperialismo, do colonialismo e de quaisquer outras formas de agressão, domínio e exploração nas relações entre os povos, bem como o desarmamento geral, simultâneo e controlado», o exacto oposto do que tem sido a prática de sucessivos governos do PS e PSD/CDS-PP, nomeadamente no que à Palestina diz respeito.
O STAL convocou, para dia 27 de Junho, às 10h30, na Praça Camões, em Lisboa, um protesto nacional dos trabalhadores das autarquias e das empresas municipais. Entre as reivindicações destes profissionais está a necessidade de aplicar aumentos salariais, melhores condições de trabalho, regulamentação dos suplementos de disponibilidade e piquete e valorização das carreiras e profissões.
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