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|acção reivindicativa

STAL entrega «carta reivindicativa urgente» ao sector da limpeza urbana

Trabalhadores querem a abertura de um processo negocial sério, para resolver o problema do aumento do custo de vida. José Correia, presidente do STAL, quer dar «visibilidade pública à luta» nos vários sectores.

Créditos / Câmara Municipal de Coimbra

A Associação Portuguesa dos Empregadores de Resíduos de Limpeza Urbana (APERLU) já recebeu a «carta reivindicativa urgente» dos trabalhadores, que exigem o solucionamento dos muitos problemas que enfrentam, nomeadamente neste difícil contexto socioeconómico.

A acção dos trabalhadores do sector da recolha de resíduos e limpeza urbana, na linha da frente da prestação de serviços essenciais às populações, garantes fundamentais da saúde publica e de um ambiente de qualidade no espaço público, está a ser promovida, a nível nacional, pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional (STAL/CGTP-IN).

As empresas do sector, afirma o STAL, devem garantir o respeito profissional pelos seus funcionários, dignificando as funções que exercem através da «valorização salarial e a urgente melhoria das condições de trabalho, que ameaçam a sua saúde, a sua segurança e a própria vida».

José Correia, Presidente do STAL, antevê uma grande mobilização em torno do Mês de Esclarecimento e de Luta

«A solução encontrada pelo Governo [para repor rendimentos] foi manifestamente insuficiente», afirma José Correia, presidente do STAL, em declarações prestadas ao AbrilAbril

«O custo de vida continua a aumentar e a única solução que nos é apresentada é devolver uma pequena parte do poder de compra perdido ao longo de 2022... Isto tudo sem sequer considerarmos a desvalorização salarial em 2021». O aumento salarial médio na tabela da administração pública foi de 3,6%, contra uma inflação que se aproxima dos 8%.

«O esclarecimento que pretendemos fazer é sobre a possibilidade de haver uma nova forma de resolver os seus problemas». Há muitas questões para além do salário, «questões locais da maior importância»: o combate à precariedade, a contratação colectiva ou o direito ao cumprimento do horário, algo que está a ser posto em causa em muitos locais de trabalho, lamenta José Correia.

A aplicação muito insuficiente do suplemento de penosidade e insalubridade é outras das questões que o sindicato quer trazer para a rua ao longo do próximo mês (as acções terminam a 15 de Fevereiro). Apesar de ser obrigatório, muitas autarquias não estão, ilegal e propositadamente, a processar este pagamento.

Ao longo deste período, o STAL vai realizar «um conjunto variado de acções, em torno dos mais variados temas que se colocam em cada local de trabalho». São acções de luta, diz o presidente do sindicato, «que pretendem ter expressão de rua, dando visibilidade pública à luta dos trabalhadores a Norte e a Sul do País».

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