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Sindicato reafirma necessidade da renacionalização dos CTT

O SNTCT voltou a defender esta terça-feira a necessidade urgente de reverter a privatização do CTT, acusando a gestão privada de estar «a dar cabo de 500 anos de correios em Portugal», com a complacência do Governo.

Os CTT foram totalmente privatizados em 2014, pelo governo do PSD e do CDS-PP
Os CTT foram totalmente privatizados em 2014, pelo governo do PSD e do CDS-PPCréditosManuel Almeida / Agência Lusa

«A maioria dos portugueses sabe que a privatização dos CTT foi um erro, sabem que a solução para haver um serviço postal de qualidade e universal é a reversão da privatização dos CTT», afirma o Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações (SNTCT/CGTP-IN).

Em comunicado, a maior estrutura sindical do sector realça que a outrora lucrativa empresa do Estado, que prestava «um serviço público de qualidade» e arrecadava milhões para as contas públicas, está a ser lapidada desde da privatização, em 2015. 

«O Estado deixou de receber 311 milhões de euros, os CTT já só valem 466 milhões de euros e o serviço postal está completamente degradado e cada vez menos universal», reitera o sindicato, acrescentando ainda que a eventual renacionalização só «custaria 10% do que o Estado suporta com o BES/Novo Banco».

O sindicato realça também que «no último ano foram destruídas (encerradas) 84 estações de correios», ficaram «38 municípios sem estações de correios» e que os novos donos dos CTT querem agora alargar «este número para 48», o que vai privar ainda mais as populações do interior, sobretudo as mais idosas.

«Todos, populações, comércio e empresas, têm denunciado a falta de qualidade e o atraso com que o serviço de correios é prestado», lembra o SNTCT, que denuncia que a «a passagem das estações de correio para as Juntas de Freguesia» não é mais que uma transferência de encargos suportada pelas autarquias.

Perante isto, os representantes dos trabalhadores reafirmam a necessidade urgente da  renacionalização dos CTT e reiteram que «quem tem o dever e o poder para resolver a situação é o Governo». Porém, «estão a arranjar desculpas, a empatar, a “chutar” para o regulador, a enganar os portugueses, com medo de afrontar os interesses financeiros», acusa o SNTCT.

Anacom acusa CTT de divulgarem «informação enganosa»

A Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) acusou ontem os CTT de divulgarem «informação enganosa» quanto à evolução do número de reclamações apresentadas pelos consumidores em 2018.

Em comunicado, o regulador garantiu que «solicitou esclarecimentos aos CTT sobre a informação que suportou o seu comunicado, tendo os elementos recebidos no dia 18 de Fevereiro permitido confirmar que os CTT divulgaram informação enganosa».

Em causa está uma nota de imprensa, divulgada pela empresa, que dava conta de que «as reclamações totais de serviços postais recebidas pelos CTT caíram 7% em 2018, face a 2017», quando a Anacom, no mesmo dia, tinha revelado que «as reclamações sobre o sector postal aumentaram 43,3% em 2018, passando de 16 mil em 2017 para 22,9 mil em 2018».

Com agência Lusa

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