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Sindicato reitera que é necessário renacionalizar os CTT

Na sequência da demissão de Francisco Lacerda, o SNTCT sublinha que este não deixará saudades aos trabalhadores, mas alerta que «o resto da turma ficou», sendo urgente manter a luta para travar o saque.

Os CTT foram totalmente privatizados em 2014 pelo governo do PSD e do CDS-PPCréditosAntónio Cotrim / Agência Lusa

Em comunicado, o Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações (SNTCT/CGTP-IN) reagiu ao anúncio de ontem da demissão do presidente executivo dos CTT, Francisco Lacerda, afirmando que já «vem tarde» e que não «deixa saudades aos que verdadeiramente trabalham nos CTT dando a cara» nos serviços da empresa.

Nomeadamente, a estrutura sindical denuncia a «pressão a que sujeitou os trabalhadores da empresa, a forma como a descapitalizou e paulatinamente delapidou o património, como deliberadamente destruiu a Rede Pública Postal, como fez decrescer premeditadamente a qualidade de serviço e como "convidou" os quadros dos Correiros a despedirem-se».

Salientando ser do conhecimento geral «o que ele e a sua "turma" perpetraram nos CTT, destruindo-os quer antes, quer depois de criminosamente privatizados», o SNTCT alerta que a demissão «não resolve os problemas de fundo, a degradação do serviço postal em Portugal», visto que «outros vão continuar a destruição» e a «não ser fortemente travada, a senda de destruição por ele iniciada não vai de certeza parar».

Nesse sentido, o SNTCT volta a afirmar que «é necessário, isso sim, reverter o processo de privatização» e renacionalizar a empresa, pondo um fim ao saque e destruição em curso, sublinhado ter a certeza que a luta dos trabalhadores dos CTT por melhores e dignas condições de trabalho e em defesa da qualidade do serviço vai continuar no futuro.

«Só para referirmos as lutas mais recentes, aqui fica uma saudação muito especial aos trabalhadores CTT dos Centros de Distribuição Postal de Santarém, de Olhão, de Évora e, que ontem estiveram em greve, de Aveiro», acrescenta o sindicato.

Greve nos CTT de Aveiro com adesão acima dos 90%

No dia 10 de Maio, os trabalhadores dos CTT do posto de distribuição da Taboeira, em Aveiro, realizaram uma greve, no seguimento da decisão tomada em plenário, onde afirmaram estarem «saturados devido à falta de recursos humanos» e de, consequentemente, não conseguirem «prestar às populações sequer o serviço público universal de correios».

Em nota de imprensa, o PCP afirmou a sua solidariedade para com os trabalhadores dos CTT do posto de Aveiro, assinalando que, «numa massiva adesão, 50 dos 54 trabalhadores efectivos fizeram greve», demonstrando «as razões da sua luta e, uma vez mais, a necessidade da recuperação do controlo público dos CTT».

«Neste posto, os trabalhadores são alvo de pressões diárias, os quais são contratados para fazerem por 6 horas diárias, mas que se vêm forçados a trabalhar 10 horas por dia, não lhes deixando tempo para conciliar a vida familiar com o trabalho», denunciam os comunistas.

 

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