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|discriminação salarial

Sindicalistas discutem situação laboral dos jovens e das mulheres

Cerca de uma centena de dirigentes e delegados debateram em encontro nacional a grave discriminação que atinge as mulheres e os jovens nos sectores abrangidos pelos sindicatos da Fiequimetal.

Foto de arquivo: mulheres participam na manifestação promovida pela CGTP-IN e pelo MDM para assinalar o Dia Internacional da Mulher, que decorreu entre o Chiado e a Assembleia da República, em Lisboa, 8 Março 2013
Créditos

O encontro nacional de dirigentes e activistas da Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgicas, Químicas e Eléctricas (Fiequimetal/CGTP-IN) decorreu no dia 10 de Outubro, na Casa Sindical do Porto.

As mulheres e as novas gerações são um alvo preferencial de discriminação laboral. Nesse sentido, os participantes no encontro nacional apelaram à luta contra o «corte geracional» que o patronato pretende impor em salários, direitos e condições de trabalho.

Na resolução «Emprego de Qualidade, Estável, Salários e Direitos, Efectivar a Igualdade», aprovada no encontro, bem como em duas cartas reivindicativas, valoriza-se a criação de emprego verificada ao longo da última legislatura mas denuncia-se a grande percentagem de contratos não permanentes ou a tempo parcial.

Mês a mais para o salário

O salário médio dos jovens é inferior em média 25% em relação ao dos demais trabalhadores, o que representa cerca de 600 euros de salário mensal, ou seja, ronda o salário mínimo nacional. 

O salário das mulheres, «apesar de alguma melhoria verificada nos últimos anos fruto da luta desenvolvida», continua a ser, em média, 22% inferior ao dos homens na indústria, lê-se no documento.

Precariedade é limitação os direitos

Já os vínculos precários têm uma expressão muito significativa nos sectores de actividade da Fiequimetal, atingindo em particular os jovens (menos 35 anos), que representam em média 40% dos trabalhadores. Por sua vez, mais de um quarto das trabalhadoras das actividades industriais, de energia, água e resíduos tinham contratos não permanentes, sendo as jovens ainda mais afectadas (cerca de 45%).

Os sindicalistas lembram que «estas formas de vínculos precários não têm qualquer ligação com a natureza permanente ou não permanente dos postos de trabalho», sendo antes um «instrumento de aprofundamento da exploração e chantagem por parte do patronato», usado para pagar salários 30% inferiores aos dos trabalhadores com vínculos permanentes e como forma de «pressão e chantagem para limitar e reduzir direitos».

Os participantes do encontro consideram «essencial» que as reivindicações dos jovens e das mulheres «sejam colocadas nos cadernos reivindicativos através do envolvimento dos trabalhadores/as, comprometidos e co-responsabilizados no trabalho, na luta sindical e nas acções convergentes de carácter mais geral».

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