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|Escola Pública

Professores não desarmam e hoje voltaram à rua

Após dois dias de greve, 80 mil docentes desfilaram este sábado em Lisboa e no Porto contra as propostas do Governo e a falta de abertura para negociar exigências como a recuperaçao do tempo de serviço.

CréditosRui Manuel Farinha / Agência Lusa

«Para quem achava que os professores estavam cansados e fartos de lutar, bem podem meter a viola no saco. Estão 40 mil professores aqui e outros 40 mil lá no Porto, o que quer dizer que temos a maior manifestação nas ruas», anunciou Mário Nogueira, da Federação Nacional de Professores (Fenprof/CGTP-IN), em frente à Assembleia da República, o destino da manifestação em Lisboa que começou às 15h30 no Rossio.

«O tempo é para contar, não é para roubar» foi das frases mais gritadas pelos professores que exigem ao Governo que abra um processo negocial para a recuperação dos mais de seis anos em que tiveram as suas carreiras congeladas.

Milhares de docentes manifestaram-se depois das greves regionais que decorreram quinta-feira nas escolas do Norte do país e na sexta nos estabelecimentos de ensino do Sul.

As escolas tiveram de assegurar serviços mínimos, decretados pelo Tribunal Arbitral, o que veio aumentar as razões para protestar. 

«A luta vai continuar enquanto os professores não forem respeitados», afirmou, apelando aos docentes para que estejam presentes junto ao ministério no próximo dia 9 de Março, quando se realiza a reunião suplementar para negociar um novo regime de recrutamento e colocação de professores.

«Governo Escuta, Professores estão em luta», «Professores Unidos, Jamais serão vencidos», «Não bastam reuniões, é preciso soluções», «Concurso nacional, pela graduação profissional», «Os professores exigem respeito», foram outras frases gritadas pelos professores esta tarde.

Sindicatos e Ministério da Educação estão desde Setembro a negociar para tentar chegar a acordo quanto a um novo modelo de recrutamento e colocação de professores. Na semana passada realizou-se a última reunião que terminou sem acordo, tendo os sindicatos já anunciado que irão pedir reuniões suplementares.

A nova proposta apresentada esta semana pelo Governo não convenceu os sindicatos que dizem manter algumas das «linhas vermelhas» que os docentes já tinham apontado, como é o caso da criação de Conselhos de Quadro de Zona Pedagógica (QZP).

Recorde-se que a plataforma sindical, promotora dos protestos deste sábado, convocou uma greve que se realizou por distritos durante 18 dias, culminando com uma manifestação no dia 11 de Fevereiro, que, segundo cálculos da Fenprof, juntou em Lisboa mais de 100 mil pessoas.


Com agência Lusa

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