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|Vitórias Laborais

Após semanas de greve, CTT aceita reivindicações dos carteiros da Moita

«Com a luta venceram». As duas semanas de greves parciais (2 horas a cada horário) realizadas entre 13 e 23 de Junho alcançaram todas as reivindicações. Já não existem apenas 7 carteiros para 40 mil pessoas na Moita.

Os CTT, uma empresa pública rentável para as contas do Estado, foram privatizados em 2013 e 2014 pelo governo do PSD e CDS-PP
Os CTT, uma empresa pública rentável para as contas do Estado, foram privatizados em 2013 e 2014 pelo governo do PSD e CDS-PPCréditosBruno Almeida

Em Junho, a União dos Sindicatos de Setúbal (USS/CGTP-IN) alertava para a situação incomportável vivida nos CTT da Moita, onde 7 carteiros eram responsáveis por gerir uma área com mais de 40 mil habitantes: «põe em causa a normal distribuição do correio e causa atrasos constantes na entrega da correspondência normal»

Neste contexto, os sete trabalhadores realizaram duas semanas de greves parciais (2 horas em cada jornada de trabalho) entre 13 e 23 de Junho. «É necessário a contratação de mais carteiros e a criação de melhores condições de trabalho», defendiam.

«Com a luta venceram». Poucas semanas do final da acção de luta, os sete carteiros do Centro de Distribuição Postal (CDP) da Moita foram informados de que os CTT tinham cedido em toda a linha: «foram transferidos trabalhadores efectivos de outros serviços, nomeadamente de CDP de Lisboa, para a Moita e dimensionados os giros, dando mais condições de trabalho, atribuindo mais viaturas para o serviço ser efectuado», explica a USS, em resposta a um pedido de informação do AbrilAbril.

Em comunicado, a Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (Fectrans/CGTP-IN) saudou a vitória destes trabalhadores, destacando a importância da luta organizada para fazer cumprir os direitos laborais nas empresas e os direitos da população, privados, muitas vezes, de um serviço digno por opções económicas de empresas privatizadas como os CTT.

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