E do verbo se fez carne. O MTA prepara-se para, já este mês, dar andamento ao processo de discussão pública e participada que, têm confiança, resultará na criação de um sindicato que envolva «todos os arquitectos, arquitectos paisagistas, desenhadores, maquetistas, estagiários, demais trabalhadores e futuros trabalhadores em arquitectura», afirma o comunicado enviado ao AbrilAbril.
Reafirmando a sua pretensão de que «o futuro Sindicato seja criado como foi o Movimento: pela base, com reflexão conjunta, participação alargada, procura de consenso e acção colectiva determinada», o primeiro de três plenários nacionais foi preparada para ter dois momentos.
A contextualização da realidade da profissão e o plano de acção adoptado pelo MTA, com vista à constituição de uma estrutura sindical representativa destes trabalhadores, serão discutidos na primeira parte. A segunda ficará ao cargo de Paulo Marques, professor no departamento de Economia Política do ISCTE, e Bruno Ferreira, psicólogo e dirigente do Sindicato Nacional dos Psicólogos, sobre a «necessidade e importância da organização dos trabalhadores ao longo da história».
Dando continuidade «ao trabalho que [o MTA] tem vindo a desenvolver, assente na contínua mobilização, organização e reivindicação, mas também no espírito solidário, horizontal e plural que o caracteriza», o movimento «insta e acolhe a participação de todos os que queiram contribuir e fazer parte da discussão».
Sob o lema «Um Sindicato para quê?», o plenário vai realizar-se na Voz do Operário, em Lisboa, pelas 15h30. Segundo a organização, serão tomados «todos os cuidados que a cada momento se mostrem necessários, de acordo com a situação de saúde pública existente».
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