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Os jovens são as maiores vítimas da pandemia no mundo do trabalho

Um estudo divulgado esta sexta-feira revela que são os jovens trabalhadores, e em particular as mulheres, quem mais tem sofrido, no último ano, com as consequências nefastas no direito ao trabalho.

CréditosRodrigo Antunes / Lusa

O estudo Desemprego e Precariedade Laboral na População Jovem: Tendências Recentes em Portugal e na Europa é assinado por três investigadores do Observatório das Desigualdades, do Centro de Estudos e Investigação em Sociologia (CIES), estrutura do ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa, Inês Tavares, Ana Filipa Cândido e Renato Miguel do Carmo.

Nas conclusões aponta-se que, «em 2020, na Europa e em Portugal, verificou-se um aumento do desemprego jovem, relativamente a 2019, mais 1,7 pontos percentuais (pp) e 4,3 pp, respectivamente». No País, a taxa de desemprego para os jovens com menos de 25 anos era de 22,6%, mais 5,8 pp que a média da União Europeia (UE) e 15,7 pp que a nacional.

Mas este aumento também se verificou em termos absolutos, algo que não se passava desde 2013 em relação ao grupo com menos de 25 anos e desde 2012 no grupo etário 25-34 anos. Em suma, o desemprego jovem aumentou acima do que se verificou nos outros grupos etários, o que se traduziu no agravamento do seu peso relativo, tendência que, aliás, já se verificava desde 2018.

Da mesma forma, a percentagem de jovens que não estuda nem trabalha, que estava em queda desde 2013, inverteu a tendência e aumentou em 2020.

Por outro lado, o grupo entre os 15 e os 24 anos foi o mais afectado no trabalho temporário, com a maior parte dos Estados-membros da UE a registar uma diminuição da proporção de jovens nesta situação relacionada com o aumento do desemprego.

Esta faixa etária é também aquela que tem uma incidência do trabalho a tempo parcial mais elevada, quando comparado com os outros, com cerca de 20%.

De acordo com os investigadores, «Portugal é o quinto país com os maiores níveis de trabalho temporário involuntário entre os jovens e o sétimo com mais jovens a trabalhar em part-time por falta de alternativas».

Foi ainda possível concluir que, nos países da UE, «tendencialmente, as mulheres jovens têm proporcionalmente mais contratos temporários e trabalham mais em part-time que os homens».


Com agência Lusa

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