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|lutas sindicais

Não há razão para despedimentos na Super Bock, denuncia sindicato

A empresa alegou redução de actividade em Abril para querer despedir trabalhadores, mas já está de novo em níveis máximos de carga. E em Maio distribuiu 55 milhões de euros aos accionistas.

Créditos / CGTP-IN

O despedimento de 10% dos trabalhadores, anunciado pela administração da Super Bock, no mês passado, como uma resposta às contingências de mercado decorrentes da pandemia Covid-19, não tem fundamento na realidade do desempenho da empresa, denunciou o Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura e das Indústrias de Alimentação, Bebidas e Tabacos de Portugal (SINTAB-CGTP/IN).

«A empresa está com níveis muito próximos de recordes de cargas para os clientes estratégicos (hipers e supermercados)» e mesmo «com incapacidade de dar resposta às solicitações para abastecer a rede de distribuidores», afirma o SINTAB em comunicado, com base em informações recolhidas junto dos trabalhadores.

Ao longo das últimas semanas, com particular incidência nos últimos dias, a estrutura sindical do SINTAB na Super Bock promoveu «contactos, conversas e troca de informação com inúmeros trabalhadores» de várias áreas da empresa, que possibilitaram «enquadrar melhor a actual situação» desta.

Se em Abril as vendas caíram 60% relativamente a 2019, nos meses seguintes tem-se vindo a verificar um «sólido e promissor amortecimento da queda de vendas relativamente ao ano anterior»: 50% em Maio, 16% em Junho e 4% em Julho (até ao início da semana passada). Tratam-se, sublinha o SINTAB, de «indícios fortes de estarmos a assistir a uma clara e sólida recuperação».

O sindicato manifestou também a sua surpresa por a empresa estar a invocar, para o pretendido despedimento, as dificuldades económicas resultantes da quebra de actividade em Abril, quando no mesmo mês, em plena pandemia no país, «distribuiu 55 milhões de euros pelos accionistas».

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