O Mercadona voltou a rejeitar todas as propostas apresentadas pelo Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP/CGTP-IN) para melhorar as condições laborais na empresa. Entre as exigências ignoradas estão aumentos salariais, redução da jornada de trabalho, respeito por baixas médicas e direitos parentais.
No rol de propostas para melhorar as condições dos trabalhadores do Mercadona em 2025, inclui-se um aumento salarial de 15% (no mínimo 150 euros para todos) ou 25 dias de férias, redução da jornada para 35 horas semanais sem perda salarial e com horários dignos que permitam conciliar vida pessoal e profissional. As reivindicações também contemplam o encerramento aos domingos e feriados, garantia de duas folgas seguidas, subsídio de alimentação de 10 euros, adicional de 15% do salário base para quem trabalha em ambientes com temperatura controlada, e pausas de 15 minutos remuneradas.
Segundo a estrutura afiliada à CGTP-IN diz que o Mercadona para além de ter rejeitado todas, mantêm políticas que violam direitos laborais básicos. O CESP denuncia que o Mercadona continua a marcar faltas injustificadas no primeiro dia de baixa médica, alegando que os funcionários não avisam com antecedência. «Ninguém marca doença com horas de antecedência. Isso é ilegal e abusivo», afirma o sindicato.
Além disso, a empresa é acusada de dificultar a vida de trabalhadores-estudantes e pais que precisam de horários flexíveis para cuidar dos filhos. «O Mercadona ignora a lei e pressiona quem precisa conciliar trabalho com estudos ou família», denuncia, mais uma vez, o CESP. O sindicato exige que a empresa cumpra a legislação laboral e pede que mais trabalhadores se associem ao CESP para fortalecer a luta por direitos. «Juntos somos mais fortes. O Mercadona não está acima da lei!», conclui o comunicado.
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