|Vitórias Laborais

Trabalhadores da Aristea forçam empresa a pagar o que foi retirado «ilegalmente»

Os trabalhadores da limpeza dos hospitais S. Francisco Xavier, Egas Moniz e Santa Cruz ao serviço da Aristea, suspenderam a greve. Empresa comprometeu-se a pagar os subsídios retirados «ilegalmente» desde Janeiro.

Quando a empresa prestadora de serviços, Aristea, ganhou o concurso para assumir as funções da limpeza industrial dos hospitais S. Francisco Xavier, Egas Moniz e Santa Cruz (todos em Lisboa), um dos primeiros actos de gestão foi cancelar o pagamento dos subsídios de Transporte (35,65 euros por mês), de Risco (18,36 euros por mês) e outros prémios (alguns chegavam a 180 euros por mês) a que os trabalhadores (que migram de uma empresa para a outra) tinham direito.

Os trabalhadores recusaram «totalmente» que, numa manobra «ilegal», lhes tivessem sido retirados «importantes direitos que desde há muitos anos tinham e estavam devidamente inscritos nos recibos de salários», afirma o Sindicato dos Trabalhadores das Actividades Diversas (STAD/CGTP-IN). A greve estava já convocada para o dia 5 de Maio de 2025.

Antecipando esta acção de luta, foi realizada no dia 23 de Abril uma reunião de conciliação, entre a empresa e o STAD, no Ministério do Trabalho, que resultou num compromisso de pagamento de todos os subsídios, com retroactivos a Janeiro, por parte da Aristea.

Com a greve suspensa, o sindicato vai agora realizar dois plenários em cada um destes três hospitais (S. Francisco Xavier, Egas Moniz e Santa Cruz), a 5,  6 e 7 de Maio, respectivamente. O STAD considera que esta cedência do patronato constitui uma «grande vitória» para os trabalhadores das limpezas deste hospital, marcando um importante exemplo para muitos outros colegas nas mesmas situações, espalhados por todo o país.

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