Hoje e amanhã, 8 de Maio, há greve na CP porque a administração da empresa e o Governo PSD/CDS-PP «não querem valorizar os salários dos trabalhadores» e impuseram um aumento que os desvaloriza ainda mais», refere a Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans/CGTP-IN) num comunicado.
A paralisação, a que aderiram 14 sindicatos, abrange os funcionários de todas as categorias profissionais, contra «a imposição de aumentos salariais, que não repõem o poder de compra» e pela negociação colectiva de aumentos salariais dignos. Da lista de reivindicações faz também parte a implementação do acordo de reestruturação das tabelas salariais «nos termos em que foi negociado e acordado», assim como a abertura de concursos internos para chefias intermediárias de várias categorias, bem como o reforço de pessoal.
Trabalhadores de um serviço fundamental para a mobilidade da população, os profissionais da CP exigem a integração de todos aqueles que entregaram a manifestação de interesse na categoria de Operador Comercial e na de Preparador de Material e Manobras, bem como a atribuição de escalas de trabalho com três fins-de-semana consecutivos aos trabalhadores em regime de escalas ou turnos em postos de trabalho fixo.
A greve dos trabalhadores da CP, que se prolonga até 14 de Maio, terá um especial impacto nos dias de hoje e de amanhã devido ao maior numero de sindicatos (14) que aderiram à paralisação nestes dias.
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