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Médicos de família. Concurso no Centro e Sul foi «um autêntico desastre»

As vagas na região Norte foram quase todas preenchidas, ficando por ocupar 56% das vagas na região Centro, 81% em Lisboa e Vale do Tejo e 84% no Alentejo e no Algarve. «Um autêntico desastre», critica FNAM. 

Créditos / Pixabay

A Federação Nacional dos Médicos revela que, apesar de o Ministério da Saúde ter aberto 978 vagas no último concurso para médicos recém-especialistas em Medicina Geral e Familiar, apenas 395 se candidataram.

«Destes, a nível nacional, só 313 (80%) aceitaram uma vaga, ficando o concurso muito aquém das necessidades do país, onde 1.7 milhões de pessoas não têm médico de família», lê-se num comunicado da Federação.

A estrutura defende que é, mais uma vez, a falta de condições de trabalho dos clínicos a ditar a falta de interesse, cenário que vê com «preocupação extrema». Os médicos «estão cansados da falta de condições de trabalho» no Serviço Nacional de Saúde (SNS), «neste caso nos Cuidados de Saúde Primários, sobretudo no Centro e Sul do país, mas também em Trás-os-Montes (Unidade Local de Saúde do Nordeste)», salienta.

Acrescenta que estes resultados são da «inteira responsabilidade» do Ministério da Saúde, que «insiste em adiar as negociações em curso, naquilo que é crucial para fixar médicos no SNS», não obstante a FNAM apresentar «propostas concretas» com o objectivo de se firmar um acordo com grelhas salariais justas, condições de trabalho dignas e medidas que apoiem a parentalidade dos médicos.

A FNAM alerta que os médicos querem garantir um projecto profissional no SNS que lhes permita prestar apoio seguro e de qualidade à população, bem como a possibilidade de conciliarem a vida profissional, pessoal e familiar.

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