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Investigadores com vínculos precários produzem teste de coronavírus

Muitos investigadores do Instituto de Medicina Molecular (IMM) que desenvolveram um teste de despiste do novo coronavírus têm vínculos de trabalho precários, vivendo «de bolsas e contratos a prazo».

CréditosJeff Pachoud / AFP via Getty Images

Os cientistas do IMM são «heróis precários», segundo a Federação Nacional de Professores (Fenprof/CGTP-IN), que lembra o feito da equipa que conseguiu desenvolver um teste rápido para o coronavírus SARS-CoV-2, que provoca a doença Covid-19, feito com reagentes produzidos em Portugal.

«A esmagadora maioria dos cientistas que trabalham no Instituto de Medicina Molecular (IMM), que nos proporcionou este instrumento tão justamente glorificado, têm vínculos de trabalho precários, vivendo numa sucessão de bolsas e contratos a prazo», denuncia a Fenprof em comunicado enviado para as redações.

Segundo a organização sindical, «a própria directora do IMM, motor e catalisador desta realização, é uma investigadora precária, que ainda há pouco tempo viu ser-lhe recusado um contrato a prazo, ao abrigo do chamado Estímulo ao Emprego Científico».

A Fenprof recorda que o que se passa no IMM, que pertence à Universidade de Lisboa, se repete em várias instituições, onde a maioria dos trabalhadores tem vínculos precários.

«Os investigadores científicos são imprescindíveis ao País e ao Ensino Superior, tal como é imprescindível salvaguardar e fixar a massa crítica de investigadores e de talento científico existente, tanto para a resposta a crises como aquela que atravessamos, quanto para o relançamento e desenvolvimento da nossa sociedade», sublinha.

Os investigadores do IMM foram excluídos do programa de regularização dos vínculos precários na administração pública (PREVPAP) porque o IMM está registado como uma instituição privada sem fins lucrativos, apesar de pertencer a uma instituição pública. 

Neste sentido, a Fenprof insiste na exigência da regularização dos vínculos precários, nomeadamente dos investigadores que trabalham em centros «pseudo-privados» pertencentes a instituições públicas, assim como na integração na carreira dos poucos investigadores que foram aprovados no quadro do PREVPAP.

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