Em comunicado, a Federação dos Sindicatos de Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal (Fesaht/CGTP-IN) mobiliza os trabalhadores do sector da Hotelaria e Restauração para uma jornada nacional de luta, no próximo dia 10. A acção é composta por dois protestos durante a manhã, primeiro junto à sede da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) e depois junto ao Ministério do Trabalho, ambos em Lisboa.
Os trabalhadores exigem o pagamento dos salários em atraso, a reabertura imediata de todas as empresas e estabelecimentos encerrados e a reposição dos direitos retirados desde o início da pandemia, lê-se no comunicado.
O fim abusivo da utilização dos estagiários das escolas profissionais, a integração nos quadros de todos os trabalhadores despedidos na pandemia, o aumento salarial de 90 euros para todos e a negociação da contratação colectiva são outras das reivindicações.
Nova greve depois de aumento insuficiente no Hotel Portobay Falésia
Os trabalhadores do Hotel PortoBay Falésia, em Albufeira, reuniram esta semana em plenário para analisar o processo reivindicativo em curso, a recusa da administração ao último pedido de reunião do sindicato e os resultados obtidos até ao momento.
Em causa está o aumento geral de 3% e de 5% para os salários mais baixos, bem como a passagem, no mês de Julho, de mais de duas dezenas de trabalhadores para o quadro de efectivos.
«Tendo em conta o aumento insuficiente e o facto de a administração não querer reconhecer a antiguidade dos vínculos desde o início da relação laboral, nem garantir o direito ao pagamento do trabalho prestado em dia feriado com o acréscimo de 200%, os trabalhadores decidiram mandatar o sindicato para emitir um pré-aviso de greve para o próximo dia 19 de Agosto», pode ler-se no comunicado do Sindicato da Hotelaria do Algarve (CGTP-IN) a que o AbrilAbril teve acesso.
Entre as reivindicações dos trabalhadores está a exigência de que a administração se disponibilize para «uma negociação séria e justa» e não «uma gestão unilateral e imposição das suas suas opções», que continuam a prejudicar os trabalhadores.
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