Ao fim de três dias de greve, que terminou esta sexta-feira, os trabalhadores da empresa de Vila do Bispo decidiram reunir-se em plenário no próximo dia 9 de Junho, para fazer um balanço da greve e analisar a situação e possíveis medidas a tomar no futuro próximo.
Numa acção de luta que manteve uma adesão constante de perto de 100%, os trabalhadores contestam a situação de insolvência que se arrasta há mais de dez anos.
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Algarve (CGTP-IN) esta é uma realidade que perpetua «incerteza quanto ao futuro», atrasos nos salários, «a não actualização dos salários desde o início do processo de insolvência, a falta de manutenção, reparação ou substituição de infraestruturas, equipamentos, máquinas, ferramentas e utensílios que estão a degradar a qualidade do serviço e as condições de trabalho, a falta de reposição de stocks de produtos para venda ao cliente», entre outros problemas.
Os trabalhadores estão em luta porque querem ver resolvidos estes problemas rapidamente. Nesse sentido, o Sindicato da Hotelaria do Algarve apelou a que se mantenha «a unidade e disponibilidade para a luta que possa vir a ser necessária desenvolver e intensificar» e já anunciou que irá pedir nova reunião à administração para tentar obter respostas às reivindicações que estão em cima da mesa.
A estrutura sindical solicitou ainda uma reunião à Associação de Proprietários do Parque da Floresta para agradecer o apoio e solidariedade demonstrada durante a greve, assim como para analisar o processo de insolvência em curso.
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