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|reivindicações

Grupo EDP prefere cometer ilegalidades a responder aos trabalhadores

Nos últimos seis anos, a EDP acumulou lucros de cerca de 6,7 mil milhões de euros. Mesmo assim, a administração da empresa ignorou a reivindicação de um aumento salarial imediato de apenas 150 euros.

Miguel Stilwell d’Andrade, presidente executivo da EDP 
Miguel Stilwell d’Andrade, presidente executivo da EDP CréditosTiago Petinga / Agência Lusa

«A reivindicação de mais 150 euros no salário de cada trabalhador é mais do que justa, para fazer face ao aumento da inflação que, entretanto, já atingiu 10,1 por cento». Em comunicado, a Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgicas, Químicas, Eléctricas, Farmacêutica, Celulose, Papel, Gráfica, Imprensa, Energia e Minas (Fiequimetal/CGTP-IN) afirma que «o aumento do salário é condição essencial para que haja um mínimo de justiça na distribuição da riqueza criada».

A reivindicação de aumentos salariais, entregue há um mês pela Comissão Intersindical da EDP (sindicatos SIESI, SITE CSRA, SITE Centro-Norte e SITE Norte), foi completamente ignorada pela administração da EDP, que «não respondeu no prazo legal» à reivindicação apresentada a 12 de Outubro.

O Grupo EDP, que se recusa sequer a reconhecer os seus próprios trabalhadores, «tem vindo a apresentar lucros cada vez maiores», denuncai a Fiequimetal: «nos primeiros nove meses deste ano, já atingiu a bonita soma de 968 milhões de euros (resultado atribuível e interesses não controláveis), um aumento de 35,2 por cento, em relação ao mesmo período de 2021».

«A administração, que afirma ser a EDP uma empresa de referência e “top employer” [empregador de topo], tem de passar das palavras bonitas aos actos e valorizar o seu capital mais importante, os trabalhadores».

A federação sindical «não deixará de exigir o respeito pela negociação colectiva, um direito inscrito na Constituição da República Portuguesa». Mantendo-se esta postura anti-negocial, que insulta a dignidade de quem trabalha, por parte da administração, os sindicatos da CGTP-IN comprometem-se, dentro em breve, a entrar em contacto com os trabalhadores, «para decidir acções a desenvolver» no futuro.

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