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Greves no metro de Lisboa desconvocadas após cedências da administração

As acções de luta agendadas para os dias 18, 23 e 30 de Maio foram suspensas pelos trabalhadores do Metropolitano de Lisboa. Entre outros compromissos, administração assume contratação de 73 novos funcionários.

Acesso à estação de metro do Cais do Sodré vedado, devido à greve dos trabalhadores do Metropolitano de Lisboa
Acesso à estação de metro do Cais do Sodré vedado, devido à greve dos trabalhadores do Metropolitano de LisboaCréditosMário Cruz / Agência Lusa

É extraordinário o efeito que o agendamento de acções de luta numa empresa ou instituição tem no encontrar de soluções que, anteriormente, eram impossíveis de resolver. Neste caso, aquilo que no início do mês era impensável tornou-se subitamente, depois da convocação de três dias de greve em Maio, uma realidade: a administração do Metropolitano de Lisboa assumiu dez compromissos na reunião realizada na quarta-feira, dia 17.

No que toca aos salários, em Maio será aplicado um aumento de 1%, por acto de gestão. Posteriormente, serão feitos aumentos salariais até aos 6,1%, com rectroactivos a Janeiro de 2023. A vigência do Acordo de Empresa no metro será prolongada por mais dois, mantendo-se em vigor, pelo menos, até 2028.

Entre outras medidas em que a administração cedeu foi na suspensão das faltas injustificadas dadas por falta de aviso de prévio para doação de sangue, sendo agora reclassificadas como justificadas e reposta toda a remuneração aos trabalhadores em causa. Está também, desde já, garantida a abertura da negociação do Regulamento de Carreiras em Setembro de 2023, apresentando, ambas as partes, as suas propostas até 31 de Julho de 2023.

A negociação para a redução do período normal de trabalho das 39h para as 37h30m arrancará também nesse período, em Setembro de 2023, «com vista á obtenção de um acordo, e a sua respectiva implementação no máximo até 1 de Outubro de 2024».

«Sem entrar em grandes detalhes, a administração do Metropolitano de Lisboa revelou que foi autorizada a entrada de 73 novos trabalhadores» ao serviço, existindo já uma autorização para «o pagamento do meio complemento de reforma extra aos reformados, referente ao mês de Outubro».

Em comunicado conjunto, as organizações sindicais destes trabalhadores (o Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos de Portugal (STRUP/CGTP-IN), Sindicato dos Trabalhadores da Tracção do Metropolitano de Lisboa (STTM), a Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (Fectrans/CGTP), entre outras) afirmam ter já uma nova reunião agendada para o dia 31 de Maio.

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