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Na ausência de «diálogo», começam as greves parciais no Metro de Lisboa

Entre terça e quinta-feira, os trabalhadores de diversos sectores do Metropolitano de Lisboa vão paralisar durante 5 horas todas as manhãs (até às 12h30), denunciando a falta de diálogo e propostas da administração.

Metropolitano de Lisboa 
CréditosMário Cruz / Agência Lusa

A entrega do pré-aviso de greve no Metropolitano de Lisboa abriu «dois caminhos» para a administração: «o diálogo, com propostas concretas em tempo útil antes do início da greve» e o compromisso do Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos de Portugal (STRUP) em sentar-se à mesa de negociações, ou a luta. Na manhã de dia 9 de Setembro, os trabalhadores foram mesmo forçados a aderir à greve parcial, evidenciando a falta de interesse da direcção do Metro de Lisboa em encontrar soluções.

Diferentes sectores dos trabalhadores do Metro estão a participar, em diferentes momentos, na greve parcial. Entre os dias 9 e 11 de Setembro, os trabalhadores da operação vão paralisar entre as 5h e as 10h; os trabalhadores do sector oficinal das 7h às 12h; os trabalhadores dos sectores fixos e administrativos das 7h30 às 12h30 e os trabalhadores dos serviços nocturnos e via das 2h às 7h.

O momento, considera o sindicato, «é de unidade e luta». «Hoje, como no passado, será a determinação dos trabalhadores que conduzirá ao êxito da justa luta que é de todos e para todos». A administração do Metro recusa-se a aplicar o horário semanal de 37h e 30 minutos e a permitir que os trabalhadores da linha vermelha tenham direito a férias «iguais a todos os outros».

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