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|Grupo Lusíadas Saúde

Greves na Lusíadas Saúde dão força a quinzena de luta

Os trabalhadores da Lusíadas Saúde Lisboa realizaram esta segunda-feira uma greve parcial, a primeira num conjunto de protestos até 28 de Março, contra os baixos salários e os horários desregulados.

O grupo Lusíadas Saúde, que opera vários hospitais privados no País, é detido pelo grupo Amil, que pertence à UnitedHealth Group
Greve de âmbito regional abrangeu o hospital, o centro de contacto e a sede da Lusíadas Saúde CréditosANTÓNIO COTRIM / LUSA

A greve de duas horas, realizada entre as 7h30 e as 9h30, é a primeira de várias decididas em plenário pelos trabalhadores deste grupo privado de saúde, face à inexistência de uma resposta ao caderno reivindicativo que foi entregue em Janeiro.

Em nota de imprensa, o Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP/CGTP-IN) sublinha que, entre os problemas levantados pelos trabalhadores, estão os baixos salários, a discriminação salarial, os horários desregulados, o banco de horas ilegal e a falta de pessoal.

A par do protesto realizado hoje, os trabalhadores da Lusíadas Saúde convocaram ainda greves de duas horas para os dias 20, 25 e 28 de Março, e decidiram aderir à Manifestação Nacional da Juventude Trabalhadora, promovida pela Interjovem (CGTP-IN), que partirá neste último dia do Rossio, às 15h, em direcção à Assembleia da República.

Trabalhadores dos Serviços realizam quinzena de luta

Segundo o CESP, a greve realizada esta manhã está enquadrada na quinzena de luta dos trabalhadores das empresas de serviços, iniciada no passado dia 15 e que se prolongará até 28 de Março, com dezenas de acções por todo o País.

Os trabalhadores dos serviços em luta exigem a negociação dos contratos colectivos de trabalho, assim como uma resposta aos respectivos cadernos reivindicativos, em defesa de aumentos salariais para todos, pelo fim da precariedade, por horários regulados, o pagamento em dobro do trabalho em dia de feriado e o respeito pelos seus direitos, com o fim dos abusos e da repressão no local de trabalho.

 

Para além de dezenas de plenários, a primeira semana da quinzena de luta contará no dia 21 de Março com duas greves de 24 horas na União das Misericórdias Portuguesas de Fátima e Viseu, assim como uma outra paralisação na Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, no mesmo dia.

 

Na segunda semana, os trabalhadores do Serviço de Assistência Médico-Social (SAMS) cumprem várias greves de 26 a 28 de Março, além de várias concentrações de protesto em frente à residência oficial do primeiro-ministro. Por sua vez, os trabalhadores das Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) cumprem uma greve nacional no dia 27.

 

No último dia, durante a manhã, estão programadas várias concentrações de protesto em Lisboa, entre as quais uma acção de luta junto à sede da Associação Portuguesa da Hospitalização Privada. Pela tarde, os trabalhadores jovens deste sector juntam-se à Manifestação Nacional da Juventude Trabalhadora.

 

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