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|grande distribuição

Greve nos hiper e supermercados foi das «maiores dos últimos anos»

No 1.º de Maio, os trabalhadores da grande distribuição estiveram em greve, a qual teve a «maior adesão dos últimos anos», sublinha o CESP, apesar das várias «ofertas» e ilegalidades patronais.

Piquete de greve no Pingo Doce de Santa Maria Feira.
Piquete de greve no Pingo Doce de Santa Maria Feira.Créditos / CESP

Em comunicado, o Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP/CGTP-IN) afirma que a greve de ontem, em especial dos trabalhadores da distribuição (super e hipermercados), passou um «forte recado às empresas» com a «maior adesão dos últimos anos».

«Apesar das "ofertas" de vouchers para massagens, almoços de camarão cozido e porco no espeto, muitos milhares de trabalhadores, que sabem que não há almoços grátis, mantiveram-se firmes [...] e aderiram massivamente à luta», afirma o CESP.

Segundo o sindicato, a greve teve um grande impacto nos supermercados da cadeia Minipreço, dos quais cerca de 60% a 70% estiveram encerrados, mas também nos estabelecimentos do Pingo Doce, Sonae/Continente, Jumbo/Auchan e Lidl, nos quais houve «adesões superiores a 50%».

Isabel Camarinha, presidente do CESP, afirmou à Lusa que, face à greve, «as lojas não abriram quando deviam ter aberto, porque não tinham trabalhadores», enquanto outras só abriram porque estavam a funcionar com «horários reduzidos».

A dirigente sindical denunciou ainda que, perante o cenário de uma forte adesão, as entidades patronais cometeram várias ilegalidades: «as empresas substituíram trabalhadores e chamaram chefias que estavam de folga para irem abrir as lojas».

Os trabalhadores da grande distribuição, comércio e serviços marcaram greve para o Dia do Trabalhador, com o objectivo de exigir o aumento dos salários para todos, o fim da precariedade e dos horários desregulados, o correcto pagamento dos feriados e o encerramento do comércio no 1.º de Maio e em todos os domingos e feriados.

No caso da grande distribuição, os trabalhadores exigem um aumento geral dos salários num mínimo de 40 euros, o fim da tabela B, que prevê menos 40 euros de salário em todos os distritos, excepto Lisboa, Porto e Setúbal, e a progressão automática dos operadores de armazém até ao nível de especializado.

Além disso, defendem o fim da chantagem nas negociações, nas quais a Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição é acusada de estar a bloquear o processo há quase três anos, exigindo a retirada de direitos e a aceitação do banco de horas a troco de aumentos de 11 cêntimos ao dia.

Com agência Lusa

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