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Greves dos carteiros de Olhão e Santarém com elevada adesão

Com uma adesão acima dos 90%, a greve parcial dos trabalhadores do Centro de Distribuição Postal de Santarém foi prolongada até 12 de Abril. Em Olhão, os carteiros também estão em greve.

Os protestos dos trabalhadores de ambos os Centros de Distribuição Postal (CDP) são divulgados numa nota de imprensa do Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações (SNTCT/CGTP-IN).

Segundo a estrutura sindical, apesar do pré-aviso de greve ainda estar em vigor até 30 de Março, mantendo a adesão da «grande maioria dos 40 carteiros do CDP de Santarém (Almeirim, Alpiarça e Santarém)», os trabalhadores dos CTT decidiram prolongar a greve até 12 de Abril.

Os carteiros de Santarém contestam a enorme sobrecarga de trabalho e afirmam estar «exaustos» devido «à dimensão das voltas cada vez mais largas, a que acresce a dificuldade da falta de pessoal». Além disso, os funcionários queixam-se da «falta de higiene» nas instalações e dos consequentes «problemas alérgico-respiratórios».

O SNTCT sublinha que os funcionários não obtiveram «a resposta pretendida da gestão da empresa» aos seus problemas laborais. «Antes pelo contrário, as atitudes persecutórias mesquinhas e de intimidação estão a fazer-se sentir», denuncia.

Carteiros de Olhão em greve

Em paralelo, os trabalhadores do CDP de Olhão, no distrito do Algarve, cumprem também uma greve parcial às duas primeiras horas de trabalho. O protesto, ao qual 13 em 16 carteiros aderiram, foi iniciado no dia 18 e que decorre até 28 de Março.

Em nota de imprensa, o SNTCT afirma que os trabalhadores decidiram avançar para a greve perante a «sempre adiada resolução» dos seus problemas, entre os quais a falta de pessoal, o esgotamento físico e psicológico e o agravamento das ameaças.

Além disso, denunciam «a falta de respeito» dos CTT pelo seu «esforço e empenho na tentativa de, ainda assim, prestarem um serviço com um mínimo de qualidade», apesar de serem confrontados com o crescimento significativo dos objectos postais, da «inexistência de tempos para "pistolagem" de registo», que aumentam o tempo de distribuição, e o «absurdo do serviço volumoso não caber nas malas».

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