Não há margem para dúvidas, afirma o sindicato. Para o SITE-Sul, a manifestação convocada pela CGTP-IN, foi um sinal claro de que «os trabalhadores estão disponíveis para continuar a luta» contra o ante-projecto apresentado pelo Governo PSD/CDS, com o apoio do Chega e da Iniciativa Liberal.
No comunicado, o SITE-Sul caracteriza a proposta governamental como um instrumento que «visa servir os interesses dos patrões e multinacionais», enumerando uma série de consequências que considera nefastas: agravamento dos horários de trabalho; facilitação dos despedimentos; implementação de despedimentos sem justa causa; aumento da precariedade; perpetuação dos baixos salários e o «ataque ao direito à greve, aos direitos da maternidade e à liberdade sindical».
Para o sindicato, a acção é classificada como um «ataque sem precedentes», e como tal a resposta dos trabalhadores deve ser «robusta e determinada». O comunicado salienta que o anúncio de uma greve geral é o «próximo e necessário passo» para derrotar a proposta do Executivo
O SITE-Sul apela à unidade dos trabalhadores e de todas as suas estruturas representativas para que, a partir dos locais de trabalho, forcem o Governo e os empregadores a «recuarem nas suas intenções».
A participação massiva na futura greve geral é também apontada como um sinal crucial para os processos reivindicativos em curso nas empresas. O sindicato exige que as administrações apresentem «respostas concretas» às reivindicações dos trabalhadores, que devem passar pelo «aumento de salários e direitos» para fazer face ao «brutal aumento do custo de vida».
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