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Greve contra despedimentos na banca

Trabalhadores do Santander Totta e do BCP estão em greve esta sexta-feira para exigir o fim de «qualquer ameaça ou iniciativa» referente a despedimentos colectivos. 

Créditos / alegro.pt

Convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores da Actividade Financeira (Sintaf/CGTP-IN), a acção é um sinal de protesto contra os processos de despedimento colectivo ou de extinção que, admite o sindicato, «não têm qualquer fundamento», tendo em conta os resultados dos bancos, tal como  os apoios e garantias concedidas pelo Estado para a revitalização da economia, «de que os bancos são directa ou indirectamente beneficiários». 

A greve de hoje visa também acabar com o clima de «instabilidade, insegurança e pressão» gerado pelo anúncio de despedimento colectivo e que, refere o Sintaf, leva os trabalhadores «a aceitarem condições de revogação do contrato de trabalho que não desejam», pondo em causa a sustentabilidade financeira do trabalhador e do seu agregado familiar.

O Santander Totta pretende a saída de 685 trabalhadores. Fonte oficial do banco disse recentemente à Lusa que estava acordada a saída com mais de 400 trabalhadores (reformas antecipadas e rescisões por mútuo acordo). Havia entretanto 230 funcionários com os quais não se tinha chegado a acordo, pelo que poderiam ser abrangidos por despedimento, mas o número não é definitivo.

O BCP anunciou aos funcionários, através de uma mensagem do presidente executivo, que vai fazer um despedimento colectivo de 62 trabalhadores. Quanto a outras saídas, o banco chegou a acordo com cerca 700 trabalhadores para saírem pela chamada rescisão por mútuo acordo, reforma antecipada e pré-reforma.

Os sindicatos têm vindo a acusar os bancos de repressão laboral e de chantagem para com os trabalhadores, considerando que os estão a forçar a aceitar sair por rescisões (sem acesso a subsídio de desemprego) ou por reformas antecipadas. Isto ao mesmo tempo que têm elevados lucros, acrescentam.

O BCP teve lucros de 12,3 milhões de euros no primeiro semestre (menos 84% do que no mesmo período de 2020) e o Santander Totta 81,4 milhões de euros (menos 52,9%).

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