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|Despedimentos

Governo PS opta pelo despedimento de 38 enfermeiros no Tâmega e Sousa

Os enfermeiros precários no Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, que davam resposta a necessidades permanentes, foram todos despedidos. Ministério das Finanças bloqueia a contratação dos 38 profissionais.

O Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa é constituído por duas unidades hospitalares: o Hospital de Amarante e o Hospital Padre Américo – Vale do Sousa (na imagem), que servem as populações dos concelhos de Penafiel, Paredes, Castelo de Paiva, Lousada, Felgueiras, Paços de Ferreira, Amarante, Baião, Marco de Canaveses, Celorico de Basto, Cinfães e Resende.
O Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa é constituído por duas unidades hospitalares: o Hospital de Amarante e o Hospital Padre Américo – Vale do Sousa (na imagem), que servem as populações dos concelhos de Penafiel, Paredes, Castelo de Paiva, Lousada, Felgueiras, Paços de Ferreira, Amarante, Baião, Marco de Canaveses, Celorico de Basto, Cinfães e Resende.Créditos / Sindicato dos Médicos do Norte

O Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa (CHTM) dá resposta a cerca de 500 mil utentes e, desde há muito, «o poder político tem sido alertado para o subdimensionamento, tanto a nível de camas, como de profissionais», explica, em comunicado enviado ao AbrilAbril, o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP/CGTP-IN): a administração já teve de abrir instalações de retaguarda, onde os doentes permanecem até terem «vaga» nos serviços de internamento.

A escassez de recursos humanos que afecta a instituição é evidente, tendo sido admitidos cerca de 50 enfermeiros com contratos de seis meses, precários, para garantir que o CHTS dava resposta às exigências.

Seis meses depois, o CHTS e meio milhão de utentes são empurrados, novamente, para uma situação de grande carência. «Os enfermeiros contratados com vínculo precário para dar resposta a necessidades permanentes foram todos despedidos». Desde Março que era solicitada a autorização para integrar, permanentemente, estes enfermeiros mas o Ministério das Finanças vetou a possibilidade.

Como consequência, o CHTS «vai encerrar o internamento transitório e os doentes vão ficar em macas na urgência, até que haja vaga nos serviços de internamento, repetindo-se o ciclo que inúmeras vezes aparece na comunicação social».

Acresce que os ritmos de trabalho dos enfermeiros das urgências vão aumentar exponencialmente: «se actualmente os cerca de 100 trabalhadores fazem 3000 horas mensais em trabalho suplementar, com o despedimento destes enfermeiros, dos quais 18 são das urgências, inevitavelmente levará a um agravamento das condições de trabalho pondo em causa a sua segurança e a dos doentes assim como os seus direitos», lamenta o SEP.

O sindicato, com vários dos enfermeiros dispensados, realizou hoje uma concentração em frente à instituição, denunciando publicamente o comportamento do Governo PS e a sua responsabilidade no agravar nas condições para os utentes desta instituição de saúde.

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