A denúncia é feita pelo Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços (CESP/CGTP-IN) através de comunicado, no qual pergunta: «Qual é o medo da Fnac em ter o sindicato a acompanhar o processo de votação?»
Conforme comunicação feita pela empresa, as mesas de voto encontram-se em cada local de trabalho e cada mesa de voto terá uma urna e um caderno eleitoral.
Depois de ter informado que estaria presente a acompanhar a votação, o sindicato recebeu uma comunicação da empresa na qual soube estar «interdito» de entrar nas instalações da empresa nos dias do referendo.
«Sabendo que a implementação do banco de horas tem impactos nefastos na vida dos trabalhadores, que coloca em causa o direito à família, ao lazer e à saúde», o CESP considera que é essencial a presença dos representantes dos trabalhadores para garantir a «transparência» do processo.
Em declarações ao AbrilAbril, Ricardo Mendes, dirigente sindical, acrescentou que serão feitas acções de denúncia à porta das lojas. «Nenhum processo democrático acontece sem observação. Neste caso, uma vez que a empresa impede os representantes dos trabalhadores de verificar a legalidade do processo, somos levados a questionar o resultado que será conhecido no dia 8», afirmou.
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