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|Hotelaria e turismo

FESHAT quer novo contrato colectivo para a hotelaria do Algarve

Com vista a melhorar as condições de trabalho e de vida dos trabalhadores, a FESAHT enviou uma proposta de um novo contracto colectivo à associação patronal AHETA. Negociações arrancam a 4 de Junho.

Créditos / CC0 1.0

Em comunicado, a Federação dos Sindicatos de Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal (FESHAT/CGTP-IN) refere que a proposta do novo contrato colectivo de trabalho (CCT) foi enviada à Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve no início de Maio.

Segundo a FESAHT, a proposta enviada tem como objectivo alcançar um acordo com os patrões com vista à melhoria das condições de trabalho e de vida dos trabalhadores da região, destacando uma melhor «distribuição da riqueza criada por estes e facilitar a conciliação do trabalho com a vida familiar e social» como linhas prioritárias para o novo CTT.

A federação destaca que o sector da hotelaria tem verificado nos últimos anos um forte crescimento e expansão a nível nacional, essencialmente devido ao elevado crescimento do turismo no País. Todavia, tal aumento «não se tem repercutido, na mesma medida, na melhoria dos salários e condições de trabalho».

«Pelo contrário, o que se verifica no sector da hotelaria é o aumento de vínculos precários sem perspectivas de futuro, com baixos salários, com péssimas condições de trabalho e horários cada vez mais longos e desregulados», frisa a FESHAT.

Nesse sentido, e tendo em conta que o Algarve teve nos últimos oito anos um aumento dos proveitos totais na ordem dos 107%, num acréscimo de mais de 550 milhões de euros, a federação afirma que se trata de «uma proposta totalmente realista, tendo em conta os resultados conseguidos pelo sector nos últimos anos».

«Se os patrões não quiserem aceitar as nossas propostas, não nos resta outra alternativa que não seja lutarmos. Mas só com a luta organizada é possível obrigar os patrões a negociar», acrescenta a estrutura, que deixa ainda um apelo aos trabalhadores deste sector para se organizarem no seu sindicato de classe. 

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