No início da semana, «foi apresentada uma proposta à comissão negociadora sindical de um aumento de 3,5% para os salários até aos 900 euros, 2,5% até aos 1 600 euros e 2% para os restantes». Esta foi uma das muitas cedências que a administração do hotel Club Med da Balaia, em Albufeira, transmitiu ao Sindicato de Hotelaria do Algarve (SHA/CGTP-IN).
Em comunicado enviado ao AbrilAbril, o sindicato anuncia a intenção, manifestada pela empresa, de aumentar o salário de entrada para os 850 euros, tendo a administração ficado de estudar outras das propostas apresentadas pela comissão negociadora sindical: uma «ajuda para as despesas de transporte e a criação de um regime de diuturnidades, para valorizar a experiência e a antiguidade».
Em sentido inverso, a administração persiste em rejeitar a «integração, no quadro de efectivos, dos trabalhadores com vínculos precários, alguns deles a trabalhar naquele estabelecimento há 30 e 40 anos».
Embora valorizem a disponibilidade da empresa em acolher um número significativo de propostas, os trabalhadores exigem que todos os funcionários com vínculos precários, a ocupar postos de trabalho permanentes, passem para o quadro de efectivos da empresa.
O SHA «está totalmente solidário com a decisão dos trabalhadores e apela a que se mantenham unidos e determinados para lutar contra o empobrecimento e a degradação das condições condições de vida que lhes querem impor». O sindicato vai pedir uma nova reunião negocial para o próximo dia 15 de Junho.
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