Em comunicado, a federação afirma que as medidas propostas «não defendem os trabalhadores nem resolvem os problemas estruturais do emprego», apontando críticas à manutenção da caducidade da contratação colectiva, ao incumprimento da norma do tratamento mais favorável ao trabalhador e à persistência de uma política de baixos salários.
Segundo a FESAHT, o pacote «favorece os patrões em todos os pontos», ao facilitar a precariedade, fragilizar a contratação colectiva, desrespeitar a negociação sindical e não garantir aumentos salariais justos. «Milhares de trabalhadores continuam com salários de miséria, enquanto as empresas aumentam lucros», lê-se no comunicado.
A federação acusa ainda o Governo de «apagar direitos conquistados com o 25 de Abril», considerando o pacote «um retrocesso grave nos direitos laborais» e «um atentado à memória das lutas que abriram caminho à liberdade e à dignidade no trabalho».
A FESAHT promete «combater o pacote em todos os planos — nas empresas, na negociação coletiva, na rua e com todos os trabalhadores, em unidade, até o derrotar».
Como primeira resposta, a federação está avançar com uma campanha de sensibilização e mobilização para a Marcha Nacional Contra o Pacote Laboral, marcada para 8 de Novembro de 2025, com a participação de trabalhadores de todos os sectores, públicos e privados.
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