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A fadiga mata nos dois lados da fronteira

Motoristas e sindicatos de Portugal e de Espanha concentraram-se em Vilar Formoso, numa acção de sensibilização para os riscos das cargas horárias excessivas e outros problemas destes trabalhadores.

CréditosCC0 Creative Commons

A concentração «A fadiga mata/La fadiga mata» decorreu na passada quinta-feira, 13 de Outubro, às 11 horas, na fronteira de Vilar Formoso, com a participação de mais de duas centenas de profissionais do sector e activistas sindicais da Federação dos Sindicatos dos Transportes e das Comunicações (Fectrans/CGTP-IN) e das Uniões de Sindicatos da Guarda e de Castelo Branco, todas organizadas na CGTP-IN, e da Federação dos Serviços à Cidadania das Comissiones Obreras (FSC CCOO), de Espanha.

A acção era dirigida aos motoristas de serviço público de mercadorias e passageiros, na defesa dos interesses de classe destes trabalhadores e a resolução dos problemas comuns que os motoristas enfrentam nos dois lados da fronteira.

No comunicado conjunto, distribuído durante a acção, os sindicatos denunciaram «a ameaça constante de perda de emprego» que enfrentam estes profissionais, obrigados a cumprir horários de trabalho excessivos e «tarefas que não lhes correspondem, como a realização do carregamento e descarga» de malas.

O patronato do sector de transporte rodoviários de passageiros e carga vive numa situação de quase total impunidade. «É urgente e necessário», afirmam as estruturas sindicais portugueses e espanhóis, a instituição de «um plano para pôr fim às 'empresas fantasmas', empresas deslocalizadas que procuram motoristas estrangeiros com salários mais baixos e piores condições, que escapam à segurança social e que obrigam os trabalhadores a viver longos períodos no camião e levam uma vida familiar desorganizada, continuamente pressionados para priorizar a condução e entrega de mercadorias em violação das leis laborais e de trânsito».

O desprezo pela profissão e os profissionais, «as ilegalidades, os abusos de algumas empresas de carga e transporte», aumentam significativamente a insegurança física (dos trabalhadores e outros condutores) porpocionando «um maior risco de acidente» devido aos dias de trabalho esgotantes.

A Fectrans/CGTP-IN e a FSC CCOO irão dinamizar uma reunião nos próximos meses, de modo a identificar problemas comuns aos trabalhadores dos dois países e discutir possíveis acções a realizar em conjunto.

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